A filha da ex-BBB Vivian Amorim, Malu, teve a conta de Instagram hackeada, após os criminosos virtuais, clonarem o número do celular ao qual o perfil estava logado. O ataque virtual ocorreu na última terça-feira, 23, e a conta foi recuperada pela empresa amazonense @voraxrecuperador.
“O número de autenticação estava veiculado ao número telefônico do pai da criança, em uma operadora de telefonia móvel, e foi “sequestrado”, em uma ação conhecida como sim swap. Os criminosos estavam oferecendo link com promessas falsas de dinheiro e investimentos”, explica o CEO da Vorax, Eduardo Araújo.
Conforme Eduardo, após diversas tentativas manuais sem sucesso para recuperar o perfil da menina, foi necessário o uso de ferramentas especiais para a quebra da decodificação do Instagram, para obter novamente o acesso ao perfil de Malu. Vivian e o marido, de acordo com Eduardo foram orientados a procurar apoio jurídico contra a operadora telefônica, já que a invasão se deu por uma falha da empresa.
“O golpe do sim swap, de forma simples, pode ser entendido como uma clonagem de número de telefone por meio da troca de sim card. Com isso, os fraudadores podem conseguir dados e credenciais da vítima, como informações da conta bancária, senha de acesso aos aplicativos. De posse desses dados, eles realizam a mudança do número do celular da vítima para um novo sim card”, comenta Eduardo.
De posse de um telefone com número celular da vítima, o fraudador consegue concluir autenticações na conta bancária, instalações de aplicativos, entre outras fraudes que exigem uma etapa de autenticação por meio do número telefônico.
Segundo ele, o sim swap acontece, em geral, quando o criminoso está direta ou indiretamente infiltrado na operadora ou por meio de engenharia social. No primeiro caso, ele pode cooptar funcionários internos a fornecer os dados de usuários ou o próprio golpista para trabalhar na operadora.
“Imagine que uma pessoa precisa reativar o chip depois de uma perda. Para o procedimento, ele precisa entrar em contato com a operadora, informando dados básicos, incluindo o número do celular. Se o golpista estiver na operadora ou tiver colocado alguém lá, essa pessoa terá acesso facilitado aos dados da vítima, transferindo o chip para um outro dispositivo”, observa.
Já no caso de engenharia social, conforme Eduardo, o criminoso entra em contato com a pessoa se passando por uma empresa ou organização. Mediante uma série de pretextos, ele pede que o usuário forneça alguns dados sigilosos e, e caso isto aconteça, o golpe é executado com sucesso.
“Outra possibilidade é quando os usuários possuem dados vazados na rede. Os criminosos costumam acessar a deep web para que pessoas façam ilicitamente o fornecimento de uma grande base de dados, dando ao golpista a condição de aplicar a clonagem de chip”, comenta.
Proteção
Recentemente, a Vorax lançou um produto pioneiro, o Seguro Digital, que consiste em um investimento anual com valor bem inferior às consultorias de recuperação para a pessoa física ou jurídica se proteger on-line tanto seus perfis como seu negócio na Internet.
O valor varia de R$ 599,00/ano pessoa física e R$ 999,00/ano pessoa jurídica, além disso o seguro também oferece suporte jurídico da equipe da Vorax e monitoramento 24 horas.
“Atualmente antivírus, firewall estão sendo ineficazes nesses casos, pois muitas táticas de engenharia social estão sendo empregadas nos ataques”, conclui.
Atuação
Especializada na recuperação, investigação e assessoria em segurança cibernética para esses casos, a @voraxrecuperador é uma empresa virtual genuinamente amazonense, com atuação no mercado de segurança digital, há 10 anos.
De acordo com Eduardo, a empresa trabalha com uma média de até três dias, para recuperar o perfil do Instagram, WhatsApp ou do Facebook do usuário hackeado.
"Cada caso é um caso. Há contas que conseguimos resolver em menos de uma hora. Outras em 24 ou 72 horas. Depende do nível de invasão", observa Araújo.
Contato e Informações www.instagram.com/voraxrecuperador (92) 98466-7519