Bruno Henrique e Paolo Guerrero estão vivendo momentos bastante semelhantes. Convocados pelas suas seleções nacionais e liderando o ataque de suas equipes, eles se tornam a principal esperança dos torcedores para um bom pontapé inicial, nesta quarta-feira, nas quartas de final da Libertadores. Quando Flamengo e Internacional entrarem em campo, no Maracanã, às 21h30, a expectativa por bolas na rede estará com eles.
Sem Gabigol, fora do jogo com dores musculares na coxa esquerda, Bruno Henrique se torna a principal arma rubro-negra. Em alta e vivendo a melhor fase da carreira, é o vice-artilheiro da equipe no ano, com 16 gols marcados, e lidera o quesito assistências, com 12 passes para os seus companheiros marcarem.
O atacante também é o jogador com mais participações diretas em gols do Flamengo em 2019: são 28 contribuições nos 82 marcados até agora.
A boa fase não se resume apenas no rubro-negro. O camisa 27 atingiu nível de seleção brasileira após ser convocado e elogiado pelo técnico Tite.
— Bruno Henrique vem se destacando no Flamengo, faz gol e assistência, uma série de componentes que nos facilitam. Tem essa qualidade de fazer lado, centro — disse o treinador.
Já Guerrero viverá um misto de emoções no Rio. Esta será a primeira vez que o peruano enfrentará seu ex-clube no Maracanã — provavelmente será vaiado pela mesma torcida que outrora o tratou como ídolo.
Contratado em 2015 como símbolo de um Flamengo bem financeiramente, deixou o clube no meio de 2018 carregando a frustração por não ter conquistado nenhum título de expressão.
O recomeço está sendo no Internacional, onde ele tem justificado a badalação que cerca seu nome. Artilheiro da equipe gaúcha com 11 gols em 19 jogos, o peruano tem superado os seus melhores números da época de rubro-negro — a média é de 0,57 gols por partida no colorado, batendo os 0,45 que teve no Flamengo em 2017.