27/08/2024 às 12h01min - Atualizada em 27/08/2024 às 12h01min

Quem é a ‘loira misteriosa’ detida com o dono do Telegram

Bilionário foi preso na França ao desembarcar de um jato particular procedente do Azerbaijão na noite do último sábado

Foto: Reprodução
O dono do Telegram, Pavel Durov, estava acompanhado de uma mulher ao ser preso no aeroporto de Le Bourget, em Paris, no sábado (27).

Agora, detalhes sobre a identidade da “loira misteriosa” (como foi chamada pelo jornal australiano The Daily Telegraph) que viajava com ele começam a ser revelados. Yulia Vavilova, de 24 anos, seria namorada do bilionário e também foi detida pela polícia francesa.

Yulia, que se apresenta como Juli, é uma influenciadora e streamer de games e mora em Dubai, onde o magnata também tem residência.





Ela também diz em seu perfil no Instagram ter interesse em criptomoedas, mindset e em idiomas — fala inglês, russo, espanhol e árabe.

A influenciadora postou, em 16 de agosto, que havia acabado de chegar no Azerbaijão, vinda do Cazaquistão.

Em um compilado de stories, a jovem, que tem mais de 27 mil seguidores, documentou uma viagem repleta de luxo pelos mesmos destinos por onde Durov também passou. Há selfies dela em um jatinho Embraer Legacy 600.




Os dois e um segurança foram detidos pela polícia francesa ao desembarcar do jato privado, que havia acabado de chegar do Azerbaijão na noite do último sábado. O bilionário tinha uma ordem de prisão na França.

O motivo da viagem de Pavel Durov à França ainda é uma incógnita. Ele tem cidadanias da Rússia, França, Emirados Árabes Unidos e São Cristóvão e Nevis. Apesar disso, a imprensa francesa ressalta que o bilionário evitou o território europeu nos últimos anos, sabendo da possibilidade de ser preso.

A França acusa o dono do Telegram de ser cúmplice de crimes perpetrados por meio do aplicativo de mensagens, uma vez que a empresa presidida por ele não teria compartilhado informações com investigações em andamento.

As acusações incluem terrorismo, tráfico de drogas, pornografia infantil, lavagem de dinheiro, entre outras.

Investigadores franceses suspeitam que o Telegram seja usado como plataforma para a transmissão ilegal de mensagens criptografadas pelo crime organizado. “Durante anos, tornou-se a plataforma número 1 para o crime organizado”, disse um investigador ao canal TF1.

O Telegram se manifestou neste domingo (25), afirmando que seu fundador “não tem nada a esconder”.

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