20/09/2021 às 08h35min - Atualizada em 20/09/2021 às 08h35min

Gatinha da Cracolândia sobre acusações: “Não sei se choro ou dou risada”; vídeo

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Metrópoles
Foto: Reprodução
São Paulo – Na primeira entrevista desde que ficou nacionalmente conhecida como a Gatinha da Cracolândia, Lorraine Cutier Bauer Romeiro, de 19 anos, negou ser uma das chefes do tráfico no conhecido ponto de consumo de drogas no centro de São Paulo. E acrescentou que nunca comercializou entorpecentes.

“Dizem que sou a chefe do tráfico. Não sei se dou risada ou se choro”, disse Lorraine em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do programa Domingo Espetacular, da TV Record.


Lorraine chegou a ser fotografada pela polícia de São Paulo em uma tenda dentro da cracolândia no centro de São Paulo diante de um maço de dinheiro, ao lado de seu namorado, apontado pela polícia como um dos principais traficantes da região.


Ela afirmou que não saberia dizer se o namorado teria envolvimento com o tráfico. E disse ter se arrependido das decisões que tomou na vida.

“Eu mesmo não tenho respostas, não sei porque minha vida se tornou o que ela é. Me arrependo totalmente dos meus atos. Não me arrependo porque estou presa. É mais pela minha família. Sei que eles estão presos comigo”, disse Lorraine a Cabrini.

A Gatinha da Cracolândia foi presa em 22 de julho, por tráfico tráfico de drogas, ao lado de seu namorado, por equipes do 77º DP (Santa Cecília) em Barueri, na Grande São Paulo, no âmbito da Operação Carontes.


De acordo com a polícia de São Paulo, Lorraine era conhecida no submundo das drogas e agia como uma liderança do tráfico na região do centro de São Paulo.

O delegado da Seccional do Centro de São Paulo, Roberto Monteiro, responsável pela prisão de Lorraine, descreveu sua atuação na região.

“Ela agia como liderança do tráfico. Nós temos em cada tenda [na Cracolândia] em média dez mesas, que são alugadas de outros traficantes. E ela era líder de um desses segmentos, substituindo seu companheiro, que está preso também por tráfico. Ela ostenta um nível de vida alto, e tudo isso proveniente do tráfico de drogas”, afirmou o delegado ao Metrópoles, logo após a prisão da acusada.


Lorraine chegava a movimentar R$ 30 mil ao dia com a venda de drogas na região central: ela comprava um quilo de crack por R$ 20 mil, e chegava a obter R$ 6 mil de lucro, segundo a investigação policial.

Mas, apesar de ser conhecida no mundo do crime, fora dele, a jovem aparentava levar uma rotina normal para uma garota de classe média paulistana. Ela morava com a mãe, corretora de imóveis, o irmão e a filha de 10 meses em um condomínio fechado em Barueri.

Desde o começo deste ano, estava matriculada na faculdade de Direito de uma universidade privada paulistana.


Lorraine também tentava a carreira como modelo e, 2019, chegou a fazer contato com a agência de modelos com sede em São Paulo e filial no Rio de Janeiro. Ela chegou a trabalhar como garota propaganda de uma marca de roupas de Alphaville.



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