O funk “Ah, eu tô maluco” emprestou seu ritmo para um dos gritos mais cantados pela torcida do Vasco. Edmundo foi ovacionado por anos com aquela melodia e hoje foi a vez de outro atacante merecer a honraria. Maxi López, autor de um gol e o colaborador intelectual de outro na vitória de 2 a 0 sobre o Cruzeiro, arranca rumo à idolatria de um torcedor carente de referências e alegrias. Se continuar assim, é apenas questão de tempo para isso se concretizar.
Muito graças ao argentino, o time da Colina conseguiu finalmente um respiro maior da zona de rebaixamento. Chegou aos 34 pontos e abriu três dos quatro últimos colocados. A sequência sem perder agora é de seis partidas. Todas elas com Maxi López firme e forte em campo.
- Essa vitória foi importante pra a sequência de jogos que tivemos. Ela também ajuda a ficarmos mais confiantes para a final do campeonato - frisou o camisa 11.
A torcida se rende a cada rodada para o gringo e hoje teve de dar o braço a torcer para um velho perseguido. Fabrício, vaiado demais, foi o autor da jogada do primeiro gol, aos 3 minutos do segundo tempo. Ele cruzou na esquerda, Maxi López fez o corta-luz com muita inteligência e Yago Pikachu bateu.
O Cruzeiro esboçou uma reação, levou perigo em alguns lances com Sassá, mas foi o time da casa que balançou as redes mais uma vez. Maxi aproveitou a bobeada de Lucas Silva, fez o giro na área e bateu com muita categoria: 2 a 0 e os gritos de “Ah, Maxi López” ecoaram, com um quê de nostalgia.