Se o Open Banking e a consequente revolução que vem provocando no setor financeiro já era um movimento estratégico e imprescindível para o setor financeiro, no novo cenário pós-pandemia, onde a tecnologia e o digital estão no centro de todos os negócios, tornou-se urgente. Por isso, com o objetivo de fomentar discussões que irão enriquecer esse ecossistema, o Open Banking Week reunirá alguns dos principais nomes do setor para debater as últimas tendências do sistema financeiro. O evento, que acontece de 1 a 5 de junho de 2020, será 100% online e gratuito.
A programação de mais de 40 horas trará temas de destaque, como: ações do Banco Central pré e pós-implantação do Open Banking no Brasil, a criação de um modelo de APIs de Open Banking, o advento de novos modelos de plataformas, pagamentos instantâneos (PIX), tendências para cibersegurança e identidade digital, padrões de APIs, regulamentações de mercado, Banking as a Service (BaaS) e OpenX.
Também serão abordados assuntos ligados diretamente ao contexto pós-pandemia como as mudanças no varejo e as oportunidades de transformação dos modelos de negócio do setor, impulsionadas por meios de pagamentos e serviços financeiros.
O evento contará com mais de 50 palestrantes, com representantes de diversas instituições relevantes no mercado de tecnologia e finanças.
“O Open Banking é uma das principais iniciativas que contribui para a modernização do nosso sistema financeiro. Por isso, um evento como o Open Banking Week é fundamental para o compartilhamento de conhecimento e informações relevantes sobre o tema e para estimular a cooperação entre os principais players do setor. O momento atual impõe desafios, mas, ao mesmo tempo, abre inúmeras oportunidades para uma economia mais aberta, tecnológica e democrática”, afirma Rogerio Melfi, Especialista em Novas Plataformas da TecBan e palestrante do evento.
A Open Banking Week é uma iniciativa da comunidade Open Banking Brasil e conta com patrocinadores como TecBan, GR1D, Fintech School, Sinqia, Transfeera; além do apoio da Hackathon TecBan, smartcerts.co, Open Banking Radar, Shawee, TORQ, Abfintechs, ABO2O e Cantarino Brasileiro.
SERVIÇO
Open Banking Week
Data: de 1 a 5 de junho.
Horário: das 9h30 às 17h.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio da plataforma Sympla
Mais informações: https://openbankingweek.com/
O que é Open Banking?
O conceito do Open Banking é simples, porém revolucionário. A proposta é que todas as instituições financeiras adotem uma camada de tecnologia padronizada para possibilitar a fácil portabilidade de dados de seus clientes e de forma segura. Dessa forma, outras empresas e serviços passam a ter acesso às informações bancárias do cliente, sempre com a autorização do mesmo, tendo como princípio que o usuário é o detentor dos dados e não as instituições.
No Brasil, atualmente, o controle das informações está centralizado em cada instituição, que cria internamente as soluções para o seu gerenciamento. A partir do compartilhamento de dados proposto pelo Open Banking, bancos, fintechs e outras instituições do setor terão mais facilidade para aprimorar, desenvolver e integrar novos produtos. A implementação do Open Banking no país está sendo regulamentada pelo Banco Central e seguirá um cronograma começando em 30 de novembro de 2020 e concluindo em outubro de 2021.
Open Banking e o Brasil pós-covid-19
A pandemia do novo coronavírus está impulsionando mudanças sociais, comportamentais e econômicas e o Open Banking trará uma grande contribuição para toda a sociedade. O compartilhamento padronizado de dados e serviços por instituições financeiras permitirá a entrada de mais fintechs no mercado e, consequentemente, a competitividade entre os players do setor aumentará. O crescimento da concorrência incentiva a inovação, a oferta de serviços de qualidade e a queda dos preços. Isso representa mais inclusão e empoderamento para o consumidor, que passa a poder escolher entre serviços mais inovadores e vantajosos.
O Open Banking facilitará o processo de restruturação pós-covid-19 ao contribuir para a redução da burocracia e a ampliação da oferta de serviços. Empréstimo direto, menos juros e custos, mais agilidade e inclusão social farão a diferença para milhares de empresas e cidadãos que precisarão se reerguer.