28/05/2020 às 21h26min - Atualizada em 28/05/2020 às 21h26min

Parques de diversão japoneses vão reabrir pedindo que visitantes fiquem quietos e não gritem

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Foto: Reprodução
Em breve, os amantes das montanhas-russas vão poder matar a saudade no Japão, já que os parques de diversão do país começam a reabrir depois de três meses fechados por causa da pandemia do novo coronavírus. Mas com uma grande diferença: não vão poder gritar. Com a suspensão do estado de emergência em todo o país esta semana, um grupo de grandes operadores de parques temáticos preparou um conjunto de diretrizes para garantir a segurança de clientes e funcionários diante da Covid-19, de acordo com a emissora americana "CNN".

Muitas regras são compreensíveis: medidas de desinfecção, checagens regulares da temperatura corporal e uso de máscara facial, além do distanciamento social. Mas uma delas vai ser um pouco mais difícil de cumprir: o documento sugere que os parques peçam aos visitantes que fiquem quietos e não gritem nas atrações - algo quase inimaginável. Lliberar a tensão gritando nas partes mais radicais faz parte da experiência de andar de montanha-russa ou em brinquedos assustadores, é a reação esperada por quem projetou as atrações.


O documento também sugere aos gerentes que instruam os funcionários, incluindo aqueles fantasiados, a não abraçar ou ter qualquer outro tipo de contato físico com os clientes. Se for difícil para alguns usar máscaras devido à natureza de seu trabalho - artistas, por exemplo -, eles devem manter pelo menos um metro de distância dos visitantes. O atendimento ao cliente também pode ser comprometido, de acordo com as diretrizes, pois as conversas devem ser o mais curtas possível.

"Como um novo estilo de atendimento ao cliente, mesmo quando está usando uma máscara, você pode usar uma combinação de olhos sorridentes, gestos com as mãos, etc., para se comunicar com os visitantes", orienta uma das sugestões citada pela "CNN".

As diretrizes foram emitidas pelas Associações de Parques Temáticos do Leste e Oeste do Japão, que são compostas por mais de 30 grandes operadores do país, incluindo a Oriental Land Company (da Disneylêndia de Tóquio e DisneySea) e a Universal Studios Japan.

Mas alguns parques de diversão já implementaram suas próprias regras, informa a emissora americana. O Fuji-Q Highland, no sopé do Monte Fuji, famoso por sua experiência de casas mal-assombradas, está apenas abrindo as atrações ao ar livre e permitindo a entrada apenas de visitantes que vivem nas cidades de Yamanashi, Nagano, Niigata e Shizuoka.

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