05/09/2018 às 22h06min - Atualizada em 05/09/2018 às 22h06min

Botafogo empata com Cruzeiro e se aproxima da zona do rebaixamento

O gol do Botafogo abriu o placar, mas ele veio. Em lançamento, Erik ganhou do lateral-esquerdo Marcelo Hermes, em uma falha coletiva da defesa do Cruzeiro.

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Foto: Marcio Alves / Agência O Globo
Em um campeonato em que não conseguiu vencer fora do Rio, fazer o dever de casa é essencial. Nesta quarta-feira, contra um Cruzeiro sem sua força máxima, o Botafogo até saiu na frente, mas não conseguiu usar o Nilton Santos ao seu favor. Com o empate em 1 a 1, o alvinegro tem uma única vitória nos últimos oito jogos no Brasileiro e entra de vez na disputa contra o rebaixamento.

— É uma zona em que a gente não pode ficar — disse Marcinho, referindo-se às últimas posições na tabela. — Acho que fomos melhor do que o Cruzeiro.

Sem jogadores para aplaudir no próprio time, a torcida escolhe vaia adversários. Frequentemente são ex-jogadores que tiveram passagem marcante no alvinegro, mas deixaram o clube, como foi o caso de Bruno Silva ontem. Melhor jogador da temporada passada, o volante ouvia vaias a cada vez que pegava na bola.

Acostumado a levar vaias da própria torcida, Léo Valencia foi barrado. Do banco, viu um time escalado com três volantes: Jean, Rodrigo Lindoso, que voltava de lesão, e Gustavo Bochecha, que ganhou a posição de Matheus Fernandes. No ataque, saiu Brenner para a entrada de Kieza. Isso não faz o time controlar o meio-campo. O time de Mano Menezes teve mais de 60% da posse de bola.

Não foi exatamente na base da técnica que o gol do Botafogo abriu o placar, mas ele veio. Em lançamento, Erik ganhou do lateral-esquerdo Marcelo Hermes, em uma falha coletiva da defesa do Cruzeiro. A bola ficou com Luiz Fernando, que teve calma para marcar a bola e dar um chute forte para balançar as redes logos aos 10 minutos.

A calma faltou a Kieza aos 33. Naquele momento, o time via os visitantes chegarem com perigo. Quando teve uma chance clara, o atacante desperdiçou de forma bisonha. Em posição legal e sozinho, ele tentou desviar para o gol uma falta cobrada na área. O lance terminou com o centroavante cabeceando para trás, atuando como se fosse um zagueiro.

SAULO FALHA

A punição veio logo em seguida. Após Marcinho complicar uma saída de bola que parecia tranquila, Jean se viu obrigado a fazer falta em Raniel. Curiosamente, foi outro ex-Botafogo, o lateral-direito Edílson que foi o carrasco. Ele cobrou com força, mas no meio do gol. Desajeitado, Saulo sofreu uma falha grave e deixou a bola passar.

Pouco depois, Edílson mancharia sua participação na partida ao simular descaradamente uma suposta cabeçada de Luiz Fernando. A ação ocorreu após o lateral cometer uma falta e reclamar do adversário. O jogador do Cruzeiro levou amarelo no lance, pediu desculpas no intervalo e nem voltou para o segundo tempo.

Após um recomeço insosso, o Botafogo só foi assustar aos 17, quando Moisés cobrou falta e Igor Rabello cacebeou na trave. Dois minutos depois, Luiz Fernando arrancou em contra-ataque e invadiu a área, mas bateu em cima de Fábio. O goleiro defendeu aos 24 nova chance de Kieza.

Com Matheus Fernandes, Aguirre e, nos minutos finais, Ezequiel no lugar de respectivamente Jean, Kieza e Luiz Fernando, o time de Zé Ricardo pressionou em vão. Aos 42, Fábio fez defesa espetacular à queima roupa de Aguirre. Para piorar, o time não terá Carli e Jean contra o Fluminense, no domingo.

 

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