26/09/2019 às 14h51min - Atualizada em 27/09/2019 às 00h00min

Com Selic em baixa, novas Formas de Investimento conquistam os Investidores no Brasil

Com a redução da taxa Selic para 5,5% ao ano, os investimentos em renda fixa deixaram de ser interessantes até mesmo para os mais conservadores dos investidores.

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Na semana passada, em sua decisão de política monetária, o Copom reduziu mais uma vez a Selic, estacionando temporariamente nos 5,50% ao ano.  Temporariamente sim, porque o próprio BC acenou que ela deve continuar baixando, dada a estabilidade crescente da economia.  Um cenário desejado por todos os empresários e empreendedores do País.

Porém, essa baixa é motivo de preocupação para outro grupo de pessoas:  os investidores de renda fixa.  Afinal, o rendimento de suas aplicações seguem a taxa Selic.  Esses investidores estão acostumados a aplicar seu dinheiro com um ganho muito pequeno, porém com a “segurança” de saber quanto vão ganhar.  

Já para a turma da renda variável (leia-se investimento em ações), o impacto dessa baixa ainda pode ser indefinida, mesmo tendendo a ser sinônimo de uma alta rentabilidade.  A bolsa de valores possui um comportamento próprio, independente de qualquer política ou tendência.  Investir em ações é e sempre será uma caixinha de surpresas, rentáveis e agradáveis, mas também muitas vezes desagradáveis.

Nesse meio termo aparecem os investidores em Imóveis para Renda, que possuem um ganho fixo (aluguel) mas que também é variável (demanda, taxa de ocupação, valorização dos imóveis, etc.).  Com a economia aquecida, a tendência é que os valores dos imóveis se recuperem e que a demanda se normalize ao médio e longo prazo.

Segundo o Eng. Luiz Santos, CEO da Guzy America Investments, uma consultoria especializada na implantação e Gestão de Laboratórios, Clínicas e Hospitais, os investidores de renda fixa e principalmente os da renda variável tem migrado muito para o coempreendedorismo, ou seja, quando ele investe em um negócio apenas com uma participação, não atuando na gestão nem no dia a dia da empresa.  Ter apenas uma participação em uma empresa abre um leque muito grande de opções, pois o investidor não precisa entender do negócio principal da empresa, ele apenas divide os lucros.

“É preciso buscar empresas sólidas, com histórico de bons rendimentos e em mercados específicos, principalmente os de Tecnologia e de Saúde.” 

“Esse ano, já atendemos vários investidores que saíram do mercado financeiro e principalmente do imobiliário para investir em participação em um de nossos Laboratórios. É seguro e muito mais rentavél,” afirma ele.



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