Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), dez milhões de brasileiros apresentam perda auditiva. No mundo, mais de 460 milhões de pessoas sofrem alguma incapacidade auditiva e, até 2050, este número será próximo a 1 bilhão - ou 1 em cada 10 pessoas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em sua primeira visita ao Brasil, na semana passada, Dig Howitt, CEO da australiana Cochlear, empresa líder mundial de implantes auditivos, destacou as expectativas da companhia para com o País: “O Brasil é um dos maiores e mais importantes mercados do mundo para dispositivos médicos e dos nossos produtos. É uma grande oportunidade ajudar mais crianças a voltarem a ouvir”.
Howitt acredita que a audição é mais importante do que as pessoas imaginam. “Além de ajudar no relacionamento com as pessoas, existe um forte laço entre ouvir e cognição. A saúde e bem-estar depende de uma boa audição,” explica.
Líder global na área de implantes auditivos, a Cochlear já produziu, desde 1981, 550 mil dispositivos, beneficiando pacientes por meio de várias soluções auditivas, dentre elas o implante coclear – tecnologia inovadora que consiste em um dispositivo eletrônico, parcialmente implantado no ouvido, que proporciona para o paciente uma sensação auditiva próxima ao natural, oferecendo assim qualidade de vida para essas pessoas.
No Brasil, a operação pode ser feita gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Cuidados auditivos e leilão beneficente
O CEO da Cochlear participou do leilão beneficente da Ear Parade, primeiro evento mundial de arte urbana sobre saúde auditiva. Essa ação contou com artistas que pintaram 60 esculturas em formato de orelhas e que depois foram espalhadas nas ruas de São Paulo com o objetivo de conscientizar a população sobre o assunto.
Parte do dinheiro arrecadado será destinada à compra de implantes cocleares e auditivos para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e que estão na fila de espera e para a realização de novas pesquisas sobre saúde auditiva.