É verdade que o problema da corrupção no Brasil é sério. Mas, o novo índice de Capacidade de Combater a Corrupção mostra uma aparente melhoria: o Brasil só é superado pelo Chile entre os 8 países da região avaliados pelo índice do Conselho das Américas e Control Risks divulgado na segunda-feira.Os outros países avaliados foram Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Venezuela.
O ranking mediu a habilidade do Estado na identificação, punição e prevenção desse tipo de crime. Foram analisados 14 indicadores que incluem: independência e eficiência do Judiciário, força do Jornalismo investigativo, transparência nos dados, qualidade dos instrumentos legislativos e nível de mobilização da sociedade.
“O Brasil conseguiu desenvolver instrumentos sofisticados contra a corrupção, mas tem sistemas políticos muito deficientes”, diz Roberto Simon, diretor-sênior de políticas na AS/COA.
Por esse motivo, o setor público continua a otimizar seus processos anticorrupção, enquanto o setor privado no Brasil reage à demanda da transparência e o número de companhias que oferecem ferramentas anticorrupção é cada vez maior. Um exemplo é a CIAL Dun & Bradstreet, que conta com informação comercial de mais de 320 milhões de empresas em 5 continentes e está vendo a demanda de suas ferramentas de Complianceaumentar substancialmente.
“O tema compliance apresenta um crescimento nunca visto. Diariamente temos consultas de empresas interessadas em nossas ferramentas reputacionais e regulatórias”, diz Paulo Chiva, Sales Manager da empresa no Brasil.
Governos com controles mais rígidos como Estados Unidos, Inglaterra e Japão utilizam os serviços de companhias como a CIAL D&B para otimizar processos e garantir a confiabilidade de parceiros e fornecedores. Grandes empresas como Amazon, Apple e Wal-Mart, Banco Industrial, ABGF e Caixa Econômica Federal escolhem serviços similares para detectar e mitigar possíveis riscos.