28/05/2019 às 16h59min - Atualizada em 29/05/2019 às 00h00min

A queda do PIB não desanima o comércio exterior

A reforma para reduzir da carga tributária aumentaria a competitiva dos produtos brasileiros no mercado externo

DINO
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Porto de Santos


O cenário não é muito otimista para a economia brasileira até o final do ano. O mercado financeiro reduziu novamente a estimativa de crescimento do PIB de 1,45% para 1,24% em 2019. Investimentos de porte continuam reprimidos no aguardo da Reforma da Previdência, que patina nas negociações entre Governo e Congresso. E no ambiente externo, a disputa comercial entre EUA e China deixou a economia internacional em compasso de espera, e ainda derrubou as ações de grandes empresas de tecnologia.

No comércio exterior, ao contrário, o ambiente é pouco mais positivo em relação aos negócios. A perspectiva de novos acordos internacionais com a União Europeia, aproximação com os EUA e possível incremento das vendas para a China trazem alento a exportadores e importadores. Entidades do comércio exterior acreditam, ainda, que até o final deste ano o Governo deve promover reformas para a redução da carga tributária, aumentando a capacidade competitiva dos produtos brasileiros no mercado internacional.

E os números são positivos. Previsão da Secretaria Especial de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, aponta para crescimento de 4,9% do comércio internacional brasileiro em 2019, com relação ao registrado em 2018 (US$ 421 bilhões). Segundo a Secex, o total das importações e exportações brasileiras deve chegar este ano a US$ 441,7 bilhões. O superávit previsto é de U$ 50,1 bilhões.

LOGÍSTICA INTERNACIONAL

Esse bom desempenho também se refletiu nas operações de logística internacional do Grupo Martins, um dos mais importantes desse setor do país. A Martins fechou o primeiro trimestre deste ano com um transporte de 37,5 mil toneladas de carga (importação e exportação), volume que representa R$ 1,3 bilhão. “Na contramão das tendências ruins de mercado, esse primeiro trimestre foi muito positivo no nosso transporte de carga, porque atuamos em alguns nichos, como de equipamentos de energia solar”, explica Lourival Martins, presidente e fundador do Grupo Martins.

A Martins também consolidou nesse período a presença em toda a cadeia de serviços do comércio exterior como operador logístico 3PL e Suply Chain, com estrutura própria. Essa reorganização criou mais sinergia entre as áreas, trazendo eficiência e custos mais competitivos para os clientes. Nesses três primeiros meses do ano, o Grupo viu carteira de clientes crescer 10%.  “Temos condições hoje de assumir toda a área de logística internacional do cliente, dando a ele tranquilidade para se dedicar à natureza do seu negócio”, afirma o executivo. No processo de dinamizar a prestação de serviços, a empresa se notabilizou em alguns setores da economia: automotivo, fármacos e cosméticos, eletroeletrônicos, energia solar e cabos elétricos.

Como operador 3PL, a Martins atua no agenciamento de carga e frete internacional, desembaraço aduaneiro, transporte rodoviário nacional e armazenagem geral. No final do ano passado, o Grupo investiu R$ 35 milhões em tecnologia, novos sistemas e renovação da frota de caminhões. “Esses investimentos nos permitem acompanhar todo o processo on-line, dando feedback em tempo real ao cliente”, destaca Lourival Martins. “Modernizamos a nossa frota de caminhões para atender ao crescimento da demanda pelo transporte de carga pesada”, completa. A frota da Martins aumentou substancialmente a produtividade, pela maior quantidade de caminhões novos.

 



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