22/01/2021 às 15h29min - Atualizada em 22/01/2021 às 15h29min

Menina morre asfixiada na Itália ao participar de desafio no TikTok

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Imagem ilustrativa - Foto: Reprodução
ROMA — Uma menina italiana de 10 anos morreu asfixiada na quarta-feira em Palermo, na Sicília, enquanto participava de um desafio na rede social TikTok, segundo informou a imprensa italiana nesta sexta-feira.

Antonella, que participou do chamado "desafio do apagão", no banheiro de sua casa, colocou um cinto no pescoço com o objetivo de ficar sem respirar o maior tempo possível, enquanto gravava a cena com seu celular.

Depois, a irmã, de 5 anos, encontrou o corpo dela inconsciente. Antonella foi levada pelos pais ao Hospital Infantil de Palermo, mas não sobreviveu.

"Blackout challenge" é um desafio que consiste em que as crianças interrompam a respiração até desmaiar e, com isso, experimentar fortes sensações. Todo ano provoca acidentes, alguns fatais.

Os pais contaram ao jornal La Repubblica que outra irmã de Antonella, de 9 anos, foi quem lhes explicou o ocorrido: "Antonella estava jogando o jogo da asfixia".

— Não sabíamos de nada — confessou o pai da menina ao jornal. — Só sabia que Antonella entrava no TikTok para ver vídeos. Como imaginar essa atrocidade?

— A minha filha, minha pequena Antonella, morreu em um jogo extremo do TikTok, não consigo aceitar isso! — acrescentou Angelo Sicomero, que junto à esposa decidiu doar os órgãos da filha para que "outras crianças possam viver graças a ela".

A Promotoria de Palermo abriu uma investigação por "incitação ao suicídio".

O celular da menina foi confiscado pelos investigadores, que deverão determinar se Antonella mantinha contato com outros participantes e se alguém a convidou a participar do desafio ou se estava gravando esse vídeo para um amigo ou parente.

Diante da tragédia, a plataforma fundada em 2016, que diz contar com 100 milhões de usuários na Europa, emitiu uma nota.

"A segurança da comunidade TikTok é nossa prioridade máxima, estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar em toda a investigação", escreveu.

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