07/11/2018 às 10h14min - Atualizada em 07/11/2018 às 10h14min

Delegado do caso da morte de Daniel afirma que não houve tentativa de estupro

Testemunhas disseram que não ouviram qualquer pedido de socorro por parte de Cristiane Brittes...

iG
Reprodução
O caso envolvendo a morte do meio-campista Daniel, do São Paulo, está perto de uma conclusão. O delegado Amadeu Trevisan, da Polícia Civil de São José dos Pinhais, disse em coletiva que não houve tentativa de estupro por parte do jogador contra Cristiana Brittes , mulher do assassino confesso, Edison Brittes .

Após ouvir testemunhas do caso Daniel , Trevisan afirma que ninguém que estava na casa naquela manhã de sábado disse ter ouvido qualquer grito de socorro por parte de Cristiana, conforme relatou Edison.  

"A versão da tentativa de estupro, que nós estamos desconfigurando agora, com essas testemunhas, e bem como o arrombamento da porta também. Para nós, o Daniel simplesmente estava na cama", disse o delegado.

"Não houve a tentativa de estupro, mesmo porque o Daniel estava com 13,4 decigramas de álcool no sangue. Então, ele estava muito embriagado, estava muito aquém de conseguir realizar algum estupro", completou.

Nesta terça-feira, Amadeu Trevisan ouviu quatro pessoas que participaram da festa na casa da família Brittes. Outros suspeitos, que teriam participado do crime e entraram no carro de Edison com Daniel, devem ser ouvidos ainda nesta semana. 

O depoimento de Edison deve acontecer na quinta-feira. Ele foi preso e confessou ter matado o jogador, motivado pela suposta tentativa de estupro à sua, Cristiana. Ambos e a filha do casal, Allana Brites, estão detidos em prisão temporária.

 

Em depoimento, Cristiana disse que acordou com o jogador deitado em cima dela, apenas de cueca e passando a mão em seu corpo. Assustada, ela revelou que começou a gritar pedindo socorro, mas nenhuma testemunha ouviu.

Já Allana Brittes contou à polícia que quando entrou no cômodo, viu o jogador de cueca e o pai o segurando pelo pescoço. Ela disse ainda que o pai dizia no momento que Daniel estava "na cama que ele dorme com a mulher, mãe das filhas dele", e que o atleta tentava falar, mas não conseguia.

Depois de ser flagrado no quarto de Cristiane, Daniel foi espancado ainda na residência do casal e, depois, levado a um matagal onde acabou sendo morto. O corpo do atleta foi encontrado quase degolado e sem o pênis. 

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