21/07/2020 às 14h58min - Atualizada em 21/07/2020 às 14h58min

Polícia prende ex-capa da Playboy acusada de tráfico de drogas em rede de prostituição no DF

Extra
Foto: Reprodução
A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na manhã desta terça-feira, Flávia Tamayo, conhecida por estampar capas de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a a Sexy, e também por estrelar filmes eróticos e ser ganhadora de concursos sensuais como o Miss Bumbum. Ela é acusada de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo, que atuam em áreas nobres do Distrito Federal, vendendo e distribuindo drogas, principalmente sintéticas e cocaína, a clientes de alto poder aquisitivo.

A ação da faz parte da Operação Rede, realizada no mês passado, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão. O objetivo era desmantelar seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em Brasília. Duas dessas quadrilhas são formadas por garotas de programa, que negociavam programas sexuais, com uso de drogas, para uma clientela seleta.


De acordo com investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), não existe conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema. No mês passado, alguns dos alvos mantinham drogas em casa e foram presos em flagrante.

No caso dos dois grupos formados por garotas de programa, os envolvidos contavam com a ajuda de transportadores, que sempre eram acionados após a negociação do programa com os clientes. Na maioria das vezes, a droga era entregue por taxistas.


Entre os alvos da operação está um terceiro grupo especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema “delivery”, fazendo a entrega nas mãos dos usuários. O quarto grupo na mira da PCDF também é formado por traficantes, mas, ao contrário dos outros três, só negocia a venda e a entrega de cocaína para outros traficantes.

O bando não vende no chamado “tráfico de varejo” para usuários finais. Dois integrantes do grupo teriam, inclusive, ligações com facções criminosas perigosas, como o Comboio do Cão e o Primeiro Comando da Capital (PCC), liderada por Marcos Herbas Camacho, o Marcola, que cumpre pena no Presídio Federal de Brasília. O quinto grupo desarticulado pela PCDF também é especializado no tráfico de cocaína para pequenos traficantes.

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