O Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon/AM) pediu esclarecimentos a 10 farmácias de Manaus sobre o preço de medicamentos com alta demanda neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os estabelecimentos foram notificados, nesta segunda-feira (18/05), pelas equipes do órgão.
Os fiscais do Procon-AM pediram que as farmácias entreguem em até 48 horas informações sobre os preços praticados, no dia 31 de março deste ano, da Azitromicina, Levofloxacino, Hidroxicloroquina, Tamiflu, Montelair, Koide D, Novalgina, Ivermectina, Prednisolona, Clenil A e vitaminas D e C + Zinco. A partir daí, o órgão poderá constatar se houve alta abusiva nos valores. “Estamos atentos às demandas sociais. A população não pode ser ainda mais prejudicada neste momento. Se o preço subir de maneira injustificada, o estabelecimento será punido”, afirmou o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe.
Essa não é a primeira ação referente a preços de medicamentos realizada pelo Procon-AM durante a pandemia de Covid-19. No início do mês, o órgão notificou o Sindicato do Comércio Varejista de Drogas do Amazonas (Sindidrogas) e pediu dados sobre os valores dos mesmos medicamentos listados nesta segunda-feira. A resposta do Sindicato está sob análise.
Dúvidas e denúncias
Como precaução contra o contágio, o Procon-AM suspendeu o atendimento presencial e as audiências na sede do órgão. Dúvidas e denúncias podem ser repassadas pelas redes sociais do Procon-AM, pelos e-mails [email protected] e [email protected], pelos números 0800 092 1512, (92) 3215-4012, 3215-4015, 3215-4009, 99271-5519 (ouvidoria), e pelo site http://www.procon.am.gov.br.