08/01/2020 às 11h01min - Atualizada em 08/01/2020 às 11h12min

Palmilha sob medida ajuda a prevenir e tratar até 50% das lesões de sobrecargas em corredores de ruas e atletas

Andbem Ortopedia desenvolveu a linha Andflex Sport 360⁰ para atender um mercado com mais de 8,5 milhões de praticantes

DINO


O número de praticantes de corrida de rua no Brasil vem aumentando exponencialmente nos últimos anos, embora 96% da população ainda não pratique uma atividade física, segundo dados do governo federal. Este aumento está ligado à mudança de hábitos, como fim do sedentarismo e busca por uma melhor qualidade de vida. Se por um lado esta mudança traz inúmeros benefícios, por outro carrega um problema grave de lesões nos pés e pernas, em razão da falta de conhecimento e de acompanhamento de especialistas como professores de educação física e fisioterapeutas.

Entre os principais problemas decorrentes das corridas, estão: Fascite Plantar (processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar, Tendinite do Calcâneo (inflamação ou degeneração do tendão de Aquiles, com inchaço e presença de dor - o tendão de Aquiles fica na parte de trás da perna, e conecta os músculos da panturrilha aos ossos do calcanhar. Entorse no tornozelo. Esta lesão geralmente danificada os ligamentos na parte exterior do tornozelo, dentre outras.

Cerca de 50% das lesões decorrentes da corrida podem ser prevenidas com alguns cuidados, como o uso de palmilhas personalizadas para este tipo de atividade física. Além do impacto do peso corporal durante a atividade física, outro problema comum que aumentam os riscos de lesões está diretamente relacionado ao tipo e estrutura dos pés e as alterações na dinâmica do atleta na sua atividade física, podendo levar a alterações posturais e lesões no corpo.

"Quando corremos, nossos pés absorvem impacto três vezes maior ao peso corporal. Se pesamos 80 quilos, na corrida estamos jogando 240 quilos nos pés na atividade", explica o fisioterapeuta José Marcelo Carvalho, diretor da Andbem Clínica Ortopedica, de Campinas (SP), fabricante nacional de calçados ortopédicos e palmilhas ortopédicas e esportivas.

Praticante de corrida de longas distâncias e com a experiência de atender milhares de clientes com estes problemas, Carvalho, junto com seu pai José Antônio, fundador da empresa, decidiu investir no desenvolvimento e produção de palmilhas especiais para atender os corredores e praticantes de outras atividades esportivas.

Hoje, a Andbem oferece no mercado uma linha de palmilhas pré-fabricadas e desenvolvidas sob medida, com a marca Andflex, feita após uma avaliação computadorizada dos pés em 3D por fisioterapeutas, indicando o que há de mais moderno em material, leveza, absorção de impacto e alinhamento para cada pé. "Atendemos desde corredores amadores até atletas profissionais de corridas e jogadores de esportes coletivos, que conheceram nossos produtos e nossa expertise neste setor", conta o fisioterapeuta e diretor da Andbem.

"É importante salientar que após a avaliação individual dos pés e postura dos corredores profissionais e amadores, a palmilha é personalizada para cada atleta", salienta. "Para cada tipo de pé é necessário uma avaliação dos pés para indicar a melhor opção das palmilhas e também uma orientação do tipo do tênis ideal para cada atividade física", explica.

Carvalho conta, ainda, que as palmilhas permitem uma redistribuição da pressão em toda a sola do pé e promovem um alinhamento do membro inferior, o que melhora a biomecânica da corrida, ajudando também a prevenir e tratar lesões. Ele salienta, também, que a palmilha não é a única opção para se evitar lesões. "Tem também os tipos específicos de tênis, que são divididos em três categorias de pisada: pronada, supinada e neutra.

MERCADO EM CRESCIMENTO
Segundo Carvalho, a procura por palmilhas esportivas e ortopédicas encontra-se em expansão, aumentando a partir do momento em que as pessoas passam a ter maior conhecimento de seus benefícios para o corpo. Lançada no final de 2019, a linha Andflex Sport 360⁰ comercializou de mais de 800 unidades somente no Brasil.

Ele diz que há um grande potencial para a exportação das palmilhas nos próximos anos, com base nas conversas que tem tido em congressos mundiais com especialistas. "O Brasil possui uma das melhores tecnologias para fabricação de palmilhas no mundo e isso é reconhecido por médicos e fisioterapeutas mundiais", completa.

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