Representantes dos sindicatos dos empregados nos seguimentos do comércio, turismo, supermercados, atacadistas e hotelaria procuraram o apoio deste veículo de comunicação em razão dos sindicatos patronais se negarem a celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do seguimento, que hoje somam mais de 130 mil trabalhadores no Amazonas
"Nós estamos há dois anos sem convenção e procuramos o apoio da Imprensa para reforçar nossa luta e conseguir negociar o reajuste do trabalhador", informou a representante do sindicato dos empregados do comércio, Marlene Arguelles.
Segundo os dirigentes sindicais, apesar do pré-acordo na Secretaria do Trabalho ( antigo MTE) solicitando a concessão de reajuste de 4% sobre o piso da categoria, outras tentativas de negociações foram frustradas pelos empresários, que não demonstram interesse em negociar as reivindicações dos trabalhadores, porque nao havendo Conceção Coletiva o piso salárial fica congelado até se nivelar ao salário mínimo.
Na pauta dos representantes das empresas a proposta é retirar os benefícios: adicional de quebra de caixa, unificar as funções para operacional da loja, retirada da gratificação de substituição, folga apenas após quatro domingos trabalhados, retirando o auxílio creche e funeral, plano de saúde, cesta básica e seguro de vida.
Ainda de acordo com os sindicalistas, os trabalhadores pretendem paralisar as atividades caso não ocorra as negociações até o final deste mês.
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"Como representante dos trabalhadores, não podemos aceitar a postura intransigente dos patrões que se negam andar de mãos dadas com a categoria. Estamos nessa luta unidos por melhores condições de trabalho e salário, repudiamos esse ataque aos trabalhadores e afirmou ainda que o comércio e serviços podem fazer paralização a qualquer momento na cidade Manaus ", disse o presidente do sindicato dos trabalhadores em supermercado, Amarildo Rodrigues.