A coleta e o uso de dados brutos pelas agências de comunicação já se tornaram uma prática recorrente no mercado. A novidade agora é utilizar todas essas informações de forma unificada e online como ferramenta estratégica a favor do relacionamento de marcas e clientes. Esse processo, ainda embrionário, está surgindo no país através do conceito de Brandtech.
Uma das primeiras consultorias a trabalhar com esse novo foco é a DDBC - sigla para Data + Digital + Brand Consulting - que tem oferecido serviços de inteligência de mercado através da análise de dados para diversas empresas. A partir de uma robusta plataforma, é possível antecipar os desejos e necessidades dos consumidores, facilitando assim as tomadas de decisões das empresas.
"Diferentemente do mercado, que costuma oferecer os serviços de forma separada - como análise comportamental online ou georeferência - trabalhamos com uma só plataforma. Nós avaliamos os dados dos clientes e do mercado em um formato que torne possível o entendimento do seu público, hábitos de consumo, monitoramento social da marca e o que ela representa para a comunidade. Dessa forma, conseguimos planejar todas as ações de forma precisa e ágil", explica Guilherme Silvestre, Partner de Inovation & Consumer Insights na DDBC.
Fundada este ano, a DDBC tem como principal objetivo ajudar as empresas a entender melhor seus consumidores e os hábitos de consumo através da habilidade de gerar dados eficientes, transformando informação em estratégia. Para isso, leva em consideração os três pontos fundamentais no processo de transformação digital: pessoas, processos e tecnologia.
"Tentar implementar qualquer mudança sem levar em consideração a interseção desses três pontos corre o risco de levar a empresa a extinção. Por isso, olhamos para o futuro investindo em dados, focando no propósito, numa comunicação inspiradora e no mindset digital, elementos base na construção do relacionamento de marcas com consumidores", afirma Guilherme.
Recentemente, a consultoria desenvolveu um projeto para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Na primeira etapa foi feita a coleta e consolidação de diversos dados sobre as políticas públicas e práticas adotadas para redução da emissão de gases de efeito estufa pela agricultura brasileira.
O segundo passo envolveu a análise de todas essas informações e o desenvolvimento de um plano de ação na área de comunicação para os diversos públicos. "Analisamos dados sobre a adoção e inclusão de tecnologias de agricultura de baixo carbono pelos produtores rurais; bem como mais de 500 mil contratos de financiamentos diretos para produtores mudarem suas práticas; de convênios de incentivo; e de financiamentos dos municípios junto ao governo federal para a difusão tecnológica e implementação de inovação na gestão e manejo agrícola nacional", explica.
A terceira fase - que resultará na implementação prática das medidas sugeridas com base no levantamento e diagnóstico - ainda aguarda aval do governo brasileiro para seguir em frente. "Independentemente de como esse processo for caminhar daqui para frente, fica claro a nossa capacidade, através da tecnologia, de coletar e avaliar dados diferentes para chegar a um diagnóstico complexo e em tempo real", garante Guilherme.
Segundo ele, o mesmo procedimento pode ser aplicado em empresas e em campanhas políticas, por exemplo. "As empresas e organizações têm bancos de dados e não sabem usá-los para atingir seus objetivos. Oferecemos um serviço de inteligência para atender essa deficiência. Com isso podemos desde aumentar a venda de determinados produtos em lojas específicas de uma região, até entender o sentimento das pessoas com relação a um determinado tema", finaliza.
Sobre a DDBC
Fundada em 2019, a DDBC tem como principal objetivo ajudar as empresas a entender melhor seus consumidores e os hábitos de consumo através da habilidade de gerar dados eficientes, transformando informação em estratégia. Para saber mais, acesse www.ddbc.com.br.
