O Ministério da Economia do Brasil divulgou superávit da balança comercial de US$ 27 bilhões no primeiro semestre de 2019. As exportações, que atingiram 111 bilhões de dólares, registraram uma leve queda de 2,63% em relação ao mesmo período no ano de 2018. Ainda assim, as exportações continuam se apresentando como alternativa ao mercado interno em crise, que ainda não mostra grandes sinais de recuperação.
Há um esforço político em aliar-se a mercados mais tradicionais como EUA e Europa, por isso o acordo entre Mercosul e União Europeia, firmado no final de junho, foi bastante celebrado pelo governo brasileiro. Apesar da estimativa de até dois anos para aprovação total do acordo, esta é a maior abertura econômica do Brasil realizada nos últimos anos (27 países), o que deve levar ao aumento no número de empresas buscando exportar para tal região nos próximos anos.
Diminuir a dependência comercial que as empresas têm da economia brasileira pode significar, a princípio, aumento de faturamento e redução do risco do negócio. Entretanto, encontrar os parceiros adequados no exterior não é uma tarefa fácil.
Já existem no mercado plataformas que facilitam essa busca, como o dun’sguide, que conta com banco de dados de quase 8 milhões de empresas na América Latina, e o Hoovers com informações de mais de 300 milhões de companhias no mundo todo.
Além de identificar o parceiro ideal, uma preocupação costumeira de empresários é garantir que aquele comprador existe de fato e que tem condições de cumprir com os pagamentos. Exigir que um novo cliente tenha um Número D-U-N-S, padrão global de identificação de empresas emitido pela CIAL Dun & Bradstreet, é um passo básico para conhecer seu cliente potencial.
Uma solução ainda mais completa para mitigação de riscos é o uso de relatórios que trazem dados cadastrais, hábitos de pagamentos, histórico financeiro e scores de riscos comerciais.
“Ferramentas de inteligência comercial tornam o caminho da exportação mais fácil e menos arriscado, aumentando as chances de sucesso das empresas no exterior”, afirma Marcos Maciel, diretor geral da CIAL Dun & Bradstreet.