11/06/2019 às 13h25min - Atualizada em 11/06/2019 às 13h25min
Ministro Sérgio Moro usou o 'poder para enganar população brasileira', afirma Sassá da Construção Civil
Na avaliação do parlamentar, o magistrados e os procuradores forjaram uma ação política por agentes públicos em favor de um projeto...
Assessoria do vereador Sassá da Construção
Foto: Dircom/CMM O vereador Sassá da Construção Civil (PT) afirmou, durante seu discurso na Câmara Municipal de Manaus (CMM) na segunda-feira (10/6), que o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, usou o "poder e influência" na operação Lava Jato para prejudicar a população brasileira. O site 'Intercept' divulgou no domingo (9/6) mensagens atribuídas a procuradores da Lava Jato em Curitiba e a Sérgio Moro, na época juiz, extraídas do aplicativo Telegram.
"Quem tem telhado de vidro não pode jogar pedras nos outros.O povo precisa de pessoas que defendam o Brasil e não interesses próprios. Estou triste pela população que acreditou nele. Ele usou o poder de má fé contra a população brasileira", criticou.
Segundo o site Intercept, os procuradores trocaram mensagens, entre eles Deltan Dallagnol, com Moro sobre o andamento das investigações. Em um dos diálogos, Moro cobra novas operações dos procuradores. Em outra conversa, Dallagnol pede a Moro para decidir sobre um pedido de prisão e o juiz alega que 'teriam que ter fatos graves'.
Na avaliação do parlamentar, o magistrados e os procuradores forjaram uma ação política por agentes públicos em favor de um projeto de atraso para o País.
"Não estamos defendendo partido A ou B. Desde o início alertamos a população sobre esse golpe. Sergio moro é a laranja podre no meio dos juízes. É um câncer que precisa ser combatido. Esse juiz enganou o povo brasileiro para benefício próprio e esqueceu da lei do retorno". observou.
De acordo com o Artigo 36, III, da Lei n ° 35, de 14 de Março, 1979, que rege a Lei Orgânica da Magistratura Nacional, é vedado ao magistrado:
"III-manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião, sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
O Site Intercept diz que na Constituição brasileira um juiz não pode aconselhar o Ministério Público, nem direcionar seu trabalho. Deve apenas se manifestar nos autos dos processos, para resguardar a imparcialidade.