Dados, dados e mais dados, de acordo com diversos especialistas, o futuro das empresas estão nos dados, visto que com eles é possível analisar cenários passados e planejar as estratégias futuras dos negócios. Com a crescente digitalização das informações em diversos setores, inclusive das agências alfandegárias, as empresas de comércio exterior, por exemplo, podem determinar como reduzir os custos de importações e exportações, e identificar formas de tornar os serviços mais eficazes. Foi assim que surgiu a Exporter Dynamics Database (EDD), a primeira base de dados pública sobre os fluxos de comércio entre os países, baseada em empresas exportadoras e compilada pelo Banco Mundial.
O EDD é o primeiro banco de dados público a fornecer informações detalhadas comparáveis sobre o fluxo de comércio entre os países. Com essas informações é possível compreender detalhadamente o crescimento das exportações e ter uma visão abrangente da dinâmica dos exportadores nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, graças a informações obtidas diretamente das agências alfandegárias. O Exporter Dynamics Database oferece diversas informações do setor de exportação como número de exportadores, seu tamanho e seu crescimento, além do grau de concentração e de diversificação dos exportadores, sua dinâmica em termos de entrada, saída e sobrevivência, e os preços unitários médios dos produtos que comercializam.
Com dados sobre empresas de 70 países desenvolvidos e em desenvolvimento, o EDD concentra a maior parte dos seus dados entre os anos de 2005 e 2012, apesar que em relação alguns países, é possível encontrar informações desde os anos 1990 até 2014, o que oferece maior embasamento para pesquisas inovadoras e planejamento dos negócios, levando as empresas a um aumento das exportações e formulação de políticas mais eficazes.
O Exporter Dynamics Database já foi utilizado para diversos estudos e pesquisas sobre exportação em países latino-americanos, no Caribe e em outras regiões, porém ainda há muitas questões a serem analisadas e que este banco de dados pode ser útil. De acordo com a Asia Shipping , maior integradora logística latino-americana, a análise de dados (big data) é apenas o começo da revolução tecnológica no comércio internacional. "Existem diversas ferramentas, plataformas e meios de utilizar a tecnologia no dia a dia das empresas exportadoras, ampliando o potencial do negócio e otimizando as operações. Vivemos em um mundo digital e incluir essas soluções dentro das companhias é essencial para o crescimento", explica.