14/02/2019 às 15h47min - Atualizada em 14/02/2019 às 15h47min

Alberto Neto lamenta morte de PM em Tabatinga (AM) e defende previdência diferenciada para militares

Divulgação
Em discurso realizado na manhã de hoje (14), na tribuna da Câmara Federal em Brasília, o deputado federal Capitão Alberto Neto lamentou a morte do policial sargento Cordova, morto em Tabatinga (AM) durante uma abordagem a bandidos. 

Comovido com a morte do colega, o deputado decidiu discursar sobre a categoria ao ouvir, durante a sessão plenária desta manhã, outros parlamentares discursarem em favor do ex-presidente Lula, condenado a 24 anos de prisão. 

“Enquanto parlamentares estão aqui defendendo bandido os nossos verdadeiros heróis estão morrendo nas ruas. Estamos falando aqui sobre reforma previdenciária e tocamos no assunto dos militares, mas acontece que os policiais precisam sim de uma reforma, mas para melhorar as condições de trabalho”,  disse Alberto Neto. 

 
 
Bancada da bala se reúne para discutir previdência de policiais e bombeiros militares

Nesta quarta feira (13), o deputado federal Capitão Alberto Neto juntamente com os parlamentares que compõem a bancada militar no Congresso Nacional se reuniram para decidir a atuação do grupo com a proximidade da votação da reforma na Previdência. 

Os deputados e senadores da chamada “Bancada da Bala” têm como objetivo assegurar e resguardar policiais e bombeiros militares, caso eles sejam incluídos na reforma proposta pelo Governo Federal. A previsão é que o texto seja enviado ao Congresso nos próximos dias. 

Os parlamentares decidiram marcar uma reunião com o secretário da Previdência Social, Rogério Marinho, e, posteriormente, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para tratar sobre os direitos previdenciários das duas categorias. 

A bancada quer garantir que a proposta não altere os direitos  a aposentadoria diferenciada, vista como essencial para os militares por exercerem funções de alta periculosidade. Hoje, os militares não tem uma idade mínima para se aposentar. 

Para o deputado Capitão Alberto Neto (PRB-AM) os militares merecem essa segurança previdenciária, pois eles não têm os mesmos direitos assegurados a outros servidores públicos, como recolhimento de FGTS e greve. 

“O maior sacrifício que o policial pode fazer é arriscar a própria vida para proteger a população. Por isso é preciso resguarda-lo para que no fim da carreira eles possam viver de maneira digna”, disse o deputado. 

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