04/12/2018 às 13h27min - Atualizada em 04/12/2018 às 13h27min

Autor do homicídio de cabo da Polícia Militar confessa o crime na DEHS

Arisson foi indiciado por homicídio qualificado. Ao término dos procedimentos cabíveis na DEHS

PC-AM
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A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), cumpriu na tarde de segunda-feira (3/12), por volta das 15h, mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado em nome de Arisson Santos Queiroz, 22, pela autoria da morte do cabo da Polícia Militar Heverton Pereira de Freitas. O policial militar foi morto a facadas na madrugada do último sábado (1°/12). A vítima tinha 38 anos.  

O infrator foi apresentado na manhã desta terça-feira (4/12), durante coletiva de imprensa realizada às 9h30, no prédio da DEHS. Conforme o delegado Orlando Amaral, titular da especializada, o crime aconteceu na rua Goiantins, antiga rua Seis, terceira etapa do bairro São José, zona leste da capital. Na ocasião, o policial militar estava em frente à casa onde morava, consumindo bebidas alcoólicas com a namorada e alguns amigos. 

“Por volta das 4h, Arisson passava pelo local e foi convidado para se reunir aos demais. Mais tarde, já em torno das 5h30, houve uma discussão entre a vítima e a namorada. Em determinado momento, a vítima passou a agredir a mulher com socos e pontapés. Foi nessa hora que Arisson saiu em defesa da mulher e travou luta corporal com Heverton. O infrator então pegou uma faca que estava sendo utilizada para cortar aperitivos e desferiu vários golpes no cabo da Polícia Militar, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito”, esclareceu Amaral. 

 

Prisão - O titular da DEHS destacou que Arisson se apresentou na delegacia acompanhado de um advogado. Na unidade policial, os policiais civis deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva em nome dele. A ordem judicial foi expedida pelo juiz Genesino Braga Neto, da 6ª Vara Criminal. Em depoimento na delegacia, o jovem confessou a autoria do delito e argumentou que se apresentou porque estava com medo de ser morto na rua.

“Durante o depoimento, Arisson não esboçou qualquer tipo de arrependimento pelo crime cometido.  Ele relatou tudo com a maior tranquilidade. Ao longo das diligências em torno deste caso, as pessoas que estavam presentes no local do fato foram chamadas e ouvidas e confirmaram a versão, de que houve, de fato, um desentendimento entre a vítima e a namorada dele, seguida da discussão entre o cabo e Arisson”, relatou a autoridade policial. 

 

Indiciamento - Arisson foi indiciado por homicídio qualificado. Ao término dos procedimentos cabíveis na DEHS, o infrator será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá ficar à disposição da Justiça. 

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