19/07/2021 às 16h58min - Atualizada em 19/07/2021 às 16h58min

Ivis tem foto com cabeça raspada divulgada; habeas corpus é negado e agressor segue preso

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Foto: Reprodução
Preso desde a última quarta-feira, Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, teve seu habeas corpus negado pela Justiça no sábado.

No dia anterior, ele havia sido transferido para o presídio Irmã Imelda Lima Pontes, em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza, no Ceará.

Ao chegar na unidade prisional, precisou seguir os procedimentos de praxe e teve seu cabelo raspado.

O presídio onde está o agressor é de segurança máxima.

Até então, ele estava detido na Delegacia de Capturas de Fortaleza.

Depois da recusa judicial sobre sua soltura, ele permanece preso de forma preventiva, por risco de fuga, por tempo indeterminado e fica à disposição do Poder Judiciário.


Se for condenado por lesão corporal, DJ Ivis pode ter uma pena máxima de três anos em regime aberto ou semiaberto.

Iverson de Souza Araújo, de 30 anos, é investigado pela Polícia Civil por ter agredido a ex-companheira, Pamella Hollanda, com socos, chutes e pontapés na frente da filha dos dois, um bebê de 9 meses.

O agressor estava em um condomínio de luxo em Aquiraz (CE).


Um vídeo registrado por câmera de segurança interna do apartamento dos dois flagrou a agressão e foi divulgado por Pamella, no dia 11 de junho.

Em suas redes sociais, ela também publicou fotos de seu rosto machucado pelas agressões, que aconteceram em março deste ano.

Em um longo papo com Fátima Bernardes, no ''Encontro'', a influenciadora falou que nunca viu o ex-companheiro arrependido pela violência cometida contra ela mas que, mesmo assim, tentava relevar ''por seu temperamento''.

"As agressões começaram quando eu estava grávida ainda. Quando vejo os vídeos, parece que não sou eu. Eu tentava justificar pra mim mesma que isso acontecia pelo temperamento dele, que ele era assim. Eu mesma queria justificar'', explicou.

A influenciadora contou ainda que as agressões eram constantes. Mesmo assim, ela sentiu a necessidade de mostrar os vídeos porque não acreditava que, se acusasse o ex-marido apenas com palavras, não seria ouvida.

''A gente vive num país machista e nós mulheres somos criadas nessa cultura. Eu tinha medo de que, pelo fato dele ser homem e eu mulher, tinha que provar que isso acontece. Se fosse só minha palavra contra a dele, eu ia viver tentando provar. As câmeras não foram colocadas na casa com essa finalidade, era para ajudar a monitorar minha filha, mas acabaram registrando essas agressões'', contou.



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