11/05/2021 às 21h55min - Atualizada em 11/05/2021 às 21h55min

Record TV inova e produz série de reportagem em formato de HQ

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Julia Renó
portal.comunique-se.com.br
Reprodução/ Record TV
A Record TV está inaugurando um novo formato para suas reportagens. Na série ‘Aprisionadas’, transmitida no Jornal da Record, a emissora une o universo das HQs com o telejornalismo. O primeiro episódio do conjunto de reportagens foi ao ar na última segunda-feira, 10. Ao todo, são quatro reportagens que abordam casos de tráfico humano.

De acordo com texto publicado pela Record, foi durante um dos relatos que surgiu a ideia de ilustrar o ocorrido com os quadrinhos. O recurso é utilizado no segundo episódio da série, quando uma das personagens aceitou gravar apenas a sua voz narrando os acontecimentos. Para não expor a vítima, a reportagem do canal decidiu, então, unir a sua voz aos desenhos.

As reportagens são de Thais Furlan, Fernanda Camargo e Daniel Arcanjo e Lucas Bueno, com coordenação de Rosana Teixeira. Para fazer os quadrinhos, a Record convidou o mundialmente premiado jornalista Alexandre de Maio. Essa é a primeira vez que o recurso é utilizado na televisão aberta brasileira e permitiu que detalhes do local e do suspeito fossem apresentados.

Além da inovação no conteúdo e de manter o sigilo da personagem, utilizar a linguagem de HQs contribui também para ressaltar a relevância desse formato no jornalismo. “Muita gente relaciona os quadrinhos a uma leitura juvenil, mas com esta reportagem vai se dar conta de como os desenhos podem ser uma ferramenta importante para informar, com clareza e precisão”, aponta o texto publicado no R7.com.



Inovações na Record

O modelo de reportagem que será transmitido nesta terça-feira, no Jornal da Record, é parte de uma série de novidades apresentadas pelo canal. Segundo a própria emissora, a Diretoria de Conteúdo tem buscado novos formatos e linguagens para os conteúdos jornalísticos.

Um exemplo disso é o uso da realidade aumentada nos programas ao vivo. O recurso é uma tendência mundial, apesar de ser pouco utilizado no Brasil. Na emissora, ele é parte dos telejornais desde 2020.

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