17/03/2021 às 10h52min - Atualizada em 17/03/2021 às 10h52min
Amazonas deve ter intensificação da campanha de vacinação contra HPV, defende Capitão Alberto Neto
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Assessoria
A prevenção do contágio por HPV (Papilomavírus Humano), maior causador do câncer uterino, e o diagnóstico precoce são as armas mais eficazes para proteção das mulheres.
O deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos) enviou dois requerimentos de indicação ao Governo Federal a fim de que a vacinação contra a HPV seja intensificada no estado.
"Essa doença tem afligido muitas mulheres e é muito grave no Amazonas. O estado carece de políticas públicas eficientes e coordenadas, para isso, é necessário o empenho de todos", disse.
Requerimentos
Ao ministro da Saúde foi indicado que priorize a vacinação contra HPV no estado do Amazonas. A imunização de meninas de nove a 14 anos, antes do início da vida sexual, é realizada no país desde 2014.
"É verdade que enfrentamos o caos no sistema público de saúde por causa do coronavírus, mas também estamos perdendo a guerra para o câncer de colo de útero. O estado necessita de ações emergenciais para combater esse mal", reforçou.
Outro documento foi encaminhado ao ministro da Casa Civil sugerindo que seja feita coordenação junto aos Ministérios para promover políticas públicas e garantir a prioridade da vacinação contra HPV no Amazonas.
Março lilás
Em alusão a luta contra o câncer de colo de útero e pela conscientizada das mulheres para realização de exames de detecção da doença, foi criada a campanha "março lilás.
Casos
O cenário é extremamente preocupante. A estimativa de casos para o Brasil e para o Amazonas, de 16,5 e 33,08 para cada 100 mil mulheres, respectivamente. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer.
Em 2020, a estimativa de novos diagnósticos era de 16.710. Em 2019, ocorreram 6.596 óbitos por esta neoplasia, representando uma taxa ajustada de mortalidade por este câncer de 5.33/100 mil.