31/01/2021 às 19h45min - Atualizada em 31/01/2021 às 19h45min
FVS-AM chama atenção da população para período de maior incidência de síndrome respiratória no Estado
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Secom
Foto: Divulgação A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) chama a atenção da população para os cuidados com a saúde no período sazonal de maior incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amazonas, que corresponde à primeira semana de fevereiro. Diante do atual curso da pandemia da Covid-19 no Estado do Amazonas, caracterizado pelo acelerado aumento de casos, a FVS destaca a importância da população amazonense aumentar os cuidados de prevenção.
A FVS orienta que as recomendações, já reforçadas com a pandemia da Covid-19, precisam ser rigorosamente mantidas. É essencial que a população cumpra todas as medidas, incluindo o distanciamento social.
Segundo a coordenadora da Comissão Estadual de Controle de Infecção Hospitalar do Amazonas da FVS (Ceciss/FVS), Tatyana Amorim, seguindo cuidados básicos, o Amazonas pode reduzir não só a Covid, como outras Síndromes Respiratórias.
“Neste período, é fundamental aumentar os cuidados com o uso de máscaras bem ajustadas ao rosto, tomando cuidado para não se contaminar no momento de colocá-las ou retirá-las, lavar as mãos com frequência e, sempre que possível, ficar em casa”, disse Tatyana Amorim.
A coordenadora explica que o segundo mês do ano concentra, historicamente, o pico de casos de SRAG no Estado.
“Estamos atravessando o período chuvoso no estado do Amazonas, período em que há maior ocorrência de doenças respiratórias”, afirma.
O coronavírus é um dos agentes que podem causar SRAG, assim como Influenzas A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza e Metapneumovírus.
A coordenadora da Ceciss/FVS explica que o período chuvoso no Estado, que anualmente vai até abril, contribui para o aumento dos casos. Neste ano, já foram registrados 3.392 casos de SRAG, incluindo Covid-19.
“A maior transmissão de doenças respiratórias nesse período ocorre devido, principalmente, a mudanças nos hábitos das pessoas que passam a frequentar ambientes fechados, com pouca circulação de ar e muitas vezes aglomerados. Essas condições são propícias para transmissão de vírus respiratórios como é o caso da própria Covid-19”, alerta.