O nome dela é Joelma, mas pode chamar de Fênix. Ou libélula, como a cantora se mostrará a partir desta quinta-feira (15) no clipe do single “Coração vencedor”.
O figurino verde fluorescente e a peruca de fios longos e avermelhados compõem uma das facetas que a paraense assume no vídeo gravado em 8 e 9 de março, num castelo em Vinhedo, no interior de São Paulo.
Na superprodução, dirigida e roteirizada por ela, em parceria com Ricardo Lago, a artista ainda surge como amazonas, num estilo meio guerreira medieval, e heroína de anime, ao lado de sete bailarinas (até então, casais a acompanhavam nas coreografias, dançando juntinho).
— Nós, mulheres, temos um pouco de cada uma delas. A libélula é a representação da liberdade — explica Joelma: — Acho que todo mundo passa por algum tipo de prisão. Às vezes, é um pensamento que tira a sua paz e a sua alegria. Ou o problema pode ser um sentimento, um lugar, uma pessoa. É preciso tomar coragem e se libertar. Hoje, eu me sinto totalmente livre. Sou Fênix, porque cheguei ao fundo do poço algumas vezes, mas sempre saí dele e renasci. Não me acomodo.
Cantora comenta três momentos em que se libertou
Reconciliação com o pai, José Benahum
Joelma cresceu magoada com o pai. Alcoólatra, ele agredia a mãe da cantora e abandonou mulher e filhos quando ela só tinha 7 anos. Os dois voltaram a se falar depois do sucesso da artista na Banda Calypso: “Quando eu consegui perdoar meu pai e também pedir perdão a ele, foi uma libertação”.
Divórcio de Chimbinha, após 18 anos juntos
“Quando eu me separei (em agosto de 2015), parece que o mundo saiu das minhas costas, fiquei leve. Lutei muito para que a família fosse preservada, mas não deu. Não tem volta. Quando eu tomo uma decisão, é pra sempre. Não temos mais contato”, revela Joelma sobre a separação de Chimbinha na vida e na carreira musical.
Luta contra a covid-19 pela segunda vez
“Quase que eu perco a minha vida. Ainda estou batalhando contra a doença, mas consegui gravar esse clipe. Foi com muita dificuldade, esse vírus matou minha memória artística. Fiquei mais de 60 dias de cama e, quando voltei, era como se eu nunca tivesse cantado nem dançado na vida. Tive que rever meus vídeos na internet e começar a treinar a minha mente de novo. Reaprendi a falar e a respirar, me tornei vegana para ganhar imunidade”, relata Joelma.