17/09/2020 às 16h30min - Atualizada em 17/09/2020 às 16h30min

Criminoso mais procurado do Brasil vendia limões em SP como disfarce

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R7
Foto: Reprodução
O criminoso mais procurado do Brasil, Luciano Castro de Oliveira, conhecido como o “Zequinha”, vivia uma vida extremamente discreta e pacata na cidade de Tejupá, interior de São Paulo, onde foi preso nesta quinta-feira (17) em operação cinematográfica. "Ele chegou a vender limões na região para se disfarçar", disse o  delegado seccional da Polícia Civil de Avaré, Rubens César Garcia Jorge.

Em entrevista coletiva após a operação desta manhã, a polícia explicou como o homem conseguiu passar mais de 15 anos foragido, sendo considerado um dos presos mais procurados do Brasil e de São Paulo, após suposta participação em roubos contra empresas de transportes de valores, agências bancárias e redes varejistas de eletroeletrônicos na região de Campinas.

De acordo com a investigação, Luciano Castro de Oliveira vivia no local junto de sua esposa há cerca de quatro anos. Ele intercavala a estadia em Tejupá com outras cidades próximas. Também para se esconder, o homem usava documentos de identificação falsos, sob a alcunha de "João Luciano Vitorino Souza".

O local fixado para a residência do foragido ajudava ainda mais a manter a vida reclusa. Com menos de 80% das vias não são urbanizadas, o município de Tejupá tem menos de 4.500 habitantes e é composto principalmente por chácaras e áreas verdes.


O homem ainda é acusado de outros crimes de latrocínio e homicídio. A polícia tem quatro mandados de prisão contra ele, que somam mais de 80 anos de prisão caso haja a condenação.

Dentro da residência de Zequinha, a polícia encontrou um notebook, três celulares e R$18 mil reais em espécie, escondidos na cozinha do homem. Depois que os policiais cercaram sua chácara, ele não reagiu e confessou ser Luciano Castro de Oliveira.

Depois de confirmar a identidade do suspeito, a polícia o encaminhou para o sistema prisional de Avaré, de onde ele será transferido em breve, provavelmente a um presídio federal. 

A polícia ainda investiga se o homem participou de ataques recentes a banco, como o que ocorreu em Botucatu em agosto deste ano, e se o homem era auxiliado por outras pessoas. "Alguém da suporte para ele. Ninguém fica de graça aí tanto tempo indo e voltando sem alguém ajudando", finalizou Garcia Jorge. 

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