Oferecer tratamentos que combatem a flacidez é quase que uma obrigação dos profissionais da área de medicina estética, afinal, essa é uma das maiores queixas dos pacientes nas clínicas.
Esse problema é inevitável e envolve o ciclo natural da vida, porém, buscar alternativas para amenizar os seus sinais têm levado inúmeras pessoas a recorrer a tratamentos estéticos.
Como a pele fica mais visível, pode parecer que ela é a única vítima da flacidez, mas não é. Os músculos também são afetados quando há falta de tônus muscular. Por esse motivo, existem dois tipos de flacidez: a flacidez tissular (de pele) e a flacidez muscular. É muito comum esses dois tipos aparecerem associados, o que piora ainda mais o aspecto. Para oferecer um tratamento adequado e que realmente garanta os melhores resultados, é muito importante que o profissional saiba diferenciar esses dois tipos de flacidez.
A flacidez decorre de um processo natural do organismo, já que a partir dos 30 anos há uma queda na produção de colágeno – proteína responsável por “sustentar” e dar firmeza e elasticidade à pele. Com o passar do tempo, essas fibras são degradadas mais do que são produzidas. Além disso, a qualidade dessas fibras é alterada quando comparada à produção em organismos jovens e saudáveis.
Como resultado, a renovação celular e a tonificação da pele e dos músculos fica comprometida, dando um aspecto de moleza e falta de sustentação, conhecida como flacidez, que pode ser corporal ou facial.
Somados a isso, fatores genéticos e/ou relacionados ao estilo de vida também contribuem para que a flacidez seja acelerada e fique mais evidente. Cor da pele, exposição solar, maus hábitos de alimentação, sedentarismo, tabagismo, dentre outros, são alguns exemplos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, dependendo desses fatores, as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir pela metade até a meia idade.
A flacidez muscular acontece devido à atrofia e desgaste das fibras de sustentação da musculatura subcutânea. Isso acontece por conta da diminuição das proteínas que dão vigor a essas fibras, causada, principalmente, pelo sedentarismo e falta de atividade física.
Devido à flacidez, os músculos ficam sem os contornos definidos, com o aspecto “mole”, já que com a falta de estímulos vindos da atividade física, suas fibras se atrofiam. Mesmo com uma rotina de atividades físicas, a pele ainda pode ter um aspecto flácido. Provavelmente, quem tem essa queixa sofre da flacidez tissular. Nesse caso, o problema está na pele e não no músculo.
A flacidez tissular ocorre graças à soma de fatores intrínsecos e extrínsecos. Os primeiros relacionados à diminuição, desorganização e enfraquecimento das fibras de colágeno e elásticas – o que faz com que haja alteração na rede de elementos que sustentam a pele, diminuindo sua densidade e tirando a firmeza entre as células.
Os fatores externos relacionados à flacidez tissular são: aumento de depósito de gordura local, tabagismo, exposição solar excessiva sem proteção, gravidez, maus hábitos alimentares, ação gravitacional, efeito sanfona (emagrecer e engordar abruptamente), pouca ingestão de água, falta de cuidados com a pele, dentre outros.
Como em muitos casos a flacidez tissular e a muscular aparecem associadas, para identificar corretamente e fazer o tratamento adequado é necessário procurar um bom profissional que fará uma boa avaliação, analisando, minuciosamente, os hábitos de vida daquele paciente. Na avaliação, será possível conhecer o histórico do paciente, sua rotina e seus hábitos de alimentação e de atividades físicas.
Além do histórico do paciente, a inspeção visual também é muito importante para identificar se há flacidez tissular, muscular ou uma associação das duas. A contração da musculatura e seus contornos também são um fator que deve ser analisado para a correta identificação da flacidez muscular, por exemplo. Nesse caso da flacidez muscular, o tratamento mais indicado é criar o hábito de uma rotina de exercícios físicos, que irão estimular as fibras musculares e fazer com que elas fiquem mais densas e renovem a sua sustentação.
Já no caso da flacidez tissular, o ideal é combinar os bons hábitos à tratamentos estéticos que possam estimular a contração e a formação de novas fibras de colágeno, que irão melhorar o aspecto de flacidez da pele.
A Radiofrequência é uma terapia que tem sido muito utilizada para esse fim, já que tem excelentes resultados tanto para flacidez tissular corporal, quanto facial. Essa tecnologia age estimulando a formação de novas fibras de colágeno e reorganizando as já existentes, através de um aquecimento tecidual controlado. Vários outros efeitos fisiológicos são estimulados, com excelentes benefícios, principalmente, para a melhora do aspecto da flacidez tissular.
Dos equipamentos estéticos que possuem a Radiofrequência, um deles se destaca: o MultiShape, que possui registro na ANVISA. O calor profundo gerado por esse equipamento é alcançado mais rápido, quando comparado a outros equipamentos da categoria.
Graças à ação sinérgica das tecnologias presentes no MultiShape, o organismo responde ao estímulo com: aumento da difusão de oxigênio intracelular pelo calor; aumento da microcirculação local; degradação e o metabolismo da célula de gordura; enrijecimento das fibras de colágeno; melhora da elasticidade, hidratação e firmeza da pele.
Mas, além de já ter a radiofrequência potente, o MultiShape também possui outras tecnologias que, quando combinadas, potencializam muito os resultados: a cavitação ultrassônica de 38 KHz e a endermologia com o exclusivo sistema Super Pulse.
Para o tratamento completo com o MultiShape, são indicadas de 6 a 12 sessões, que podem ser realizadas semanalmente e duram em torno de 40 a 60 minutos, dependendo da área tratada. De acordo da resposta do paciente, sessões adicionais podem ser indicadas e, periodicamente, o mesmo deve passar por sessões de manutenção, que devem começar com duas vezes ao mês e depois espaçar, gradualmente, para cada dois ou três meses.
A sessão é indolor e a sensação sentida pelo paciente é de um aquecimento bem suportável na região.