10/10/2018 às 18h05min - Atualizada em 10/10/2018 às 18h05min

Polícia Civil prende casal de pastores denunciado por estupro de vulnerável no Amazonas

O denunciante encontrou um cartão de memória para celular, onde achou vídeos do estupro.

PC-AM
Reprodução
A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da 32ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), situada em Caapiranga, cumpriu no lugar, na manhã desta quarta-feira (10/10), por volta das 7h, mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável em nome do casal de pastores evangélicos Raimundo de Souza Pena, 68, e Edna Castro da Silva, 58, investigado pelo estupro de uma criança, do sexo feminino, de nove anos de idade. O crime ocorreu em julho de 2017, naquele município, distante 134 quilômetros em linha reta da capital.

De acordo com o gestor da 32ª DIP, o investigador de Polícia Civil Francival Galvão, as ordens judiciais em nome dos infratores foram expedidas no dia 9 de outubro deste ano, pelo juiz Geildson de Souza Lima, da Comarca de Caapiranga. Conforme Galvão, o casal foi preso na casa onde morava, em um dos bairros daquele município. 

“As investigações em torno do caso foram iniciadas após o recebimento de delação anônima, comunicando o estupro. O denunciante encontrou um cartão de memória para celular e, ao analisar os arquivos contidos no objeto, achou vídeos e imagens do estupro. Com o apoio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), conseguimos ouvir a criança e, a partir do relato da vítima, identificamos os infratores”, informou Galvão.

 

Crime - O investigador explicou que o crime aconteceu no dia 24 de julho de 2017. No dia do delito, Edna, que é pastora da igreja evangélica que a criança frequenta, convidou a menina para limpar a casa dela, oferecendo em troca de um tablet e uma bicicleta. A vítima aceitou e, em determinado momento, acabou ficando apenas com Raimundo no imóvel. O pastor aproveitou a ocasião para consumar o estupro.  
 

Indiciamento - Raimundo e Edna foram indiciados por estupro de vulnerável, indução a satisfazer a lascívia de outrem e corrupção de menores. Ao término dos procedimentos cabíveis na unidade policial, eles irão permanecer à disposição da Justiça, na carceragem da delegacia, que funciona como unidade prisional em Caapiranga.

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