09/10/2018 às 11h44min - Atualizada em 09/10/2018 às 11h44min
Embaixadora dos EUA na ONU pede demissão
Antes de assumir a função na ONU, Nikki Haley era governadora da Carolina do Sul. Trump diz que ela ficará no cargo até o fim do ano.
G1
Reprodução A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, pediu demissão. O presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira (9) que aceitou o pedido, mas que ela deve ficar no cargo até o fim do ano.
Ao lado de Nikki, Trump afirmou que havia seis meses que ela queria se afastar. Ele elogiou o trabalho da embaixadora e disse que espera que ela volte ao governo em outro cargo.
"Ela fez um trabalho incrível" , afirmou Trump nesta manhã a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington. O nome do seu sucessor não foi anunciado.
Antes de assumir a função na ONU, a republicana de 46 anos era governadora da Carolina do Sul. Logo após o anúncio oficial da sua demissão, ela negou ter planos de postular o cargo de presidente da república em 2020.
Nikki Haley rapidamente se tornou um dos rostos mais conhecidos do governo e uma das principais defensoras de que o slogan de Trump "America First" [Estados Unidos Primeiro, em tradução livre] não significava “America alone” [ou "Estados Unidos sozinhos"].
Novata nas relações internacionais, Haley rapidamente se colocou na linha de frente da cena diplomática americana. Mas desde que Rex Tillerson foi substituído no Departamento de Estado por Mike Pompeo, muito próximo de Trump, ela parecia mais retraída.
Presidente dos EUA, Donald Trump, se reúne com a embaixadora da ONU,
Nikki Haley, no Salão Oval da Casa Branca,
em Washington, nesta terça-feira (9) — Foto: Jonathan Ernst/ Reuters
Durante sua passagem pela ONU, ela se distinguiu por uma linha dura na ONU contra a Coreia do Norte e o Irã, os principais questões de política externa do atual governo americano.
Ela conseguiu cortes na contribuição americana para o fundo das Nações Unidas e retirou os Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos, após acusá-lo de ter "viés anti-Israel crônico".