15/06/2020 às 09h02min - Atualizada em 15/06/2020 às 09h02min
Dana revela indecisão sobre futuro de ‘Spider’: “Não sei o que fazer com suas últimas lutas”
iG
Foto: Leandro Bernardes Amplamente reconhecido como um dos melhores lutadores de todos os tempos, Anderson Silva caminha para o final de sua longa e vitoriosa carreira. Com duas lutas restantes no contrato com o Ultimate e sem se apresentar desde maio de 2019, o ex-campeão peso-médio (84 kg) segue sem previsão para retornar aos octógonos e iniciar sua ‘turnê de despedida’, para qual Dana White, presidente do UFC, admite que ainda não possui um plano traçado.
Respeitado e temido pelos adversários durante seu auge, o ‘Spider’ manteve o domínio da categoria dos médios entre 2006 e 2013, consolidando seu nome na lista dos maiores da história. No entanto, desde que perdeu o cinturão da divisão para Chris Weidman no UFC 162, Anderson acumulou resultados negativos e apenas um triunfo em sete combates.
O cenário, portanto, coloca o UFC em uma sinuca de bico, já que precisa casar os dois últimos confrontos da carreira de uma das principais estrelas de sua história, mas que vive péssima fase. Para complicar, o brasileiro, justamente por seu passado de glórias, recebe um dos maiores salários da entidade, fato que contribui para dificultar o trabalho do Ultimate, que antes de tudo é um negócio.
“Eu não sei. Eu honestamente não sei o que fazer com suas duas últimas lutas. Quando Anderson estiver realmente preparado para lutar, nós vamos sentar e olhar para isso, e vamos decidir o que nós achamos que faz sentido para ele na sequência. Existem muitas coisas que entram no processo de tomada de decisão com um Anderson Silva. Sua idade, o quanto ele é pago, todas essas coisas são importantes”, declarou Dana White, em entrevista à ‘ESPN’ americana.
Aos 45 anos, Anderson Silva é atualmente o lutador mais velho no plantel do UFC. A última apresentação do ex-campeão aconteceu em maio do ano passado, no UFC 237, realizado no Rio de Janeiro (RJ), quando foi derrotado por Jared Cannonier por nocaute técnico, fruto de um chute que obrigou o brasileiro a desistir do confronto por conta de uma lesão na perna.