Na tarde desta sexta-feira (15/05), por volta das 15h, a equipe de investigação da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), sob a coordenação da delegada-geral Emília Ferraz e do delegado Aldeney Goes, titular da especializada, prenderam os irmãos Glede Jessika Vasconcelos da Cruz, 27, e João Marcos Vasconcelos, 21, em cumprimento a mandados de prisão preventiva por estelionato. A dupla atuava em um esquema financeiro, onde desviaram valores investidos por mais de 20 vítimas, totalizando uma quantia em torno de R$ 4 milhões.
Conforme o titular da DERFD, as investigações em torno do caso iniciaram após vítimas da dupla informarem que Glade Jessika e João Marcos tinham um esquema financeiro onde captavam dinheiro de investidores, que acreditavam que a dupla poderia oferecer ganhos de até 25% sobre determinado valor investido, sem qualquer perda. Porém, os valores foram desviados e às vítimas foram lesadas.
“Até o momento, temos a informação que mais de 20 vítimas investiram valores para a dupla, totalizando a quantia de cerca de R$ 4 milhões, todo esse valor adquirido, foi desviado pelos irmãos. De posse dessas informações, solicitei à Justiça o mandado de prisão preventiva em nome deles, a ordem judicial foi expedida no dia 14 de maio deste ano, pelo juiz George Hamilton Lins Barroso, da Central de Plantão Criminal”, disse Goes.
Prisão - Durante diligências realizadas ao longo desta sexta-feira, conseguimos localizar e prender a dupla. Glade Jessika foi presa em um condomínio situado na rua Acre, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul da cidade, e João Marcos em uma casa localizada na rua Anápolis, bairro Redenção, zona centro-oeste.
“Eles se exibiam, nas redes sociais, mostrando uma vida regada a luxo. Vamos dar andamento às investigações para sabermos se há a participação de outras pessoas no delito e também se há valores das vítimas a serem recuperados”, relatou a autoridade policial.
Procedimentos - Conduzidos ao prédio da DERFD, Glade Jessika e João Marcos foram indiciados por estelionato. Ao término dos trâmites cabíveis na especializada, eles serão levados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde deverão passar por audiência de custódia por videoconferência.