03/04/2020 às 13h40min - Atualizada em 03/04/2020 às 13h40min

Polícia Civil deflagra operação ‘Fila Sem Aglomeração’, na zona centro-sul da capital

Secom
Divulgação/PC-AM
Durante esta semana, a equipe de investigação da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon), sob o comando da delegada-geral Emília Ferraz e coordenação do delegado Eduardo Paixão, titular da Especializada, deflagrou a operação “Fila Sem Aglomeração”, com o objetivo apurar denúncias sobre formação de grandes filas em bancos e o não uso de máscaras e luvas na hora do atendimento aos clientes. Os trabalhos, realizados durante a quinta-feira (02/04), contaram com as equipes da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC-Aleam).

Segundo a autoridade policial, a ação foi realizada na zona centro-sul da capital e fiscalizou seis estabelecimentos. Os trabalhos dão continuidade a operação “Especulação do Vírus”, deflagrada na última semana, mas, dessa vez, os policiais verificaram a irresponsabilidade que vem ocorrendo, principalmente, em agências bancárias, onde do lado de fora se formam longas filas sem o controle de distância entre as pessoas.

“Verificamos que os bancos não estão respeitando as recomendações da Federação Brasileira dos Bancários (Febraban). Os horários especiais não estão sendo suficientes para atender às pessoas idosas e o grupo de risco. Além disso, todas as agências não estão atendendo a distância mínima e não há controle dos funcionários que não fazem o uso de equipamentos de proteção individual”, informou Eduardo Paixão.


De acordo com o delegado, o trabalhador deve reclamar em seu respectivo sindicato, além do Ministério Público do Trabalho (MPT) e ouvidoria dos bancos, onde deverão notificar que não existe equipamentos para trabalhar de forma segura. Os consumidores devem formalizar suas insatisfações nos Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) e no Banco Central do Brasil (Bacen), informando sobre a irresponsabilidade nos serviços.


FOTOS: Divulgação/PC-AM

Conforme Paixão, as agências foram notificadas a prestar esclarecimentos e sanar os problemas identificados. “Exigimos que os funcionários organizassem as filas e sugerimos que ofereçam o serviço de atendimento com hora marcada para solução definitiva do transtorno”, informou o delegado.

Segundo a autoridade, os consumidores idosos devem usar canais alternativos para evitar aglomerações, e os parentes mais jovens devem se encaminhar aos bancos em caso de urgência. Denúncias podem ser feitas por meio dos telefones da Decon (92)
 99962-2731 e 3214-2264, ou formalizadas virtualmente pelo site da Delegacia Interativa (DI), além do Procon Manaus e Procon Amazonas.

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