07/03/2020 às 20h37min - Atualizada em 07/03/2020 às 20h37min

Justiça do Paraguai determina manutenção da prisão de Ronaldinho Gaúcho e Assis em caso de passaportes falsos

GE
Foto: Reprodução
A Justiça do Paraguai determinou neste sábado (6) a manutenção da prisão preventiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis no caso que trata de uso de passaportes falsos para entrar no país. A ordem de pisão preventiva foi dada pela juíza Clara Ruíz Díaz.

O Globoesporte.com informou que o promotor Osmar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros, alegando "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos". Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e que precisa de cuidados médicos.

A prisão preventiva pode durar até seis meses.

O promotor também solicitou a prisão preventiva da empresária Dalia López, responsável pela ida de Ronaldinho ao Paraguai.

Os dois prestaram depoimento mais cedo e passaram a noite anterior em uma prisão em Assunção, onde devem permanecer neste sábado. Ronaldinho chegou algemado à audiência, mas com as mãos cobertas.

Ronaldinho e Assis, também ex-jogador de futebol, são investigados por suspeita de uso de documentos de identificação paraguaios falsos. O caso ocorreu na quarta-feira (4).


Imagem da fachada da prisão onde o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho passou a noite, em 7 de março de 2020 
Foto: Reprodução

Em entrevista ao G1 neste sábado, o advogado de Ronaldinho afirmou que a Justiça do Paraguai cometeu abuso de autoridade ao algemar o ex-atacante.

Com a prisão preventiva de Ronaldinho mantida, Tarek Tuma Marín, um dos advogados que representa o ex-jogador, disse que vai recorrer e classificou a decisão da juíza de "irracional, arbitrária e leviana", destacou o Globoesporte.com. Ele afirmou que Ronaldinho e seu irmão "não cometeram qualquer crime contra a República do Paraguai".

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