24/06/2018 às 12h35min - Atualizada em 24/06/2018 às 12h35min
DJ BÁRBARA LABRES DRIBLA MACHISMO NA MÚSICA E NO FUTEBOL: 'PIADAS NÃO ME INTIMIDAM'
Bárbara Labres pode ser a definição perfeita da expressão "música para os olhos". Sucesso como a DJ do programa “Central da Copa”
Reprodução/Globo Bárbara Labres pode ser a definição perfeita da expressão "música para os olhos". Sucesso como a DJ do programa “Central da Copa”, ela já vem sendo chamada de Musa desse Mundial. Predicados não faltam a essa gaúcha de 24 anos que escolheu o Rio para viver. Dona de uma beleza estonteante (ela está solteira!) e de uma personalidade forte, ela escolheu também enfrentar o machismo com uma bola no pé e comandando carrapetas país afora.
Quando você precisou abandonar o sonho de virar jogadora e se dedicar ao trabalho como DJ?
Precisava ganhar dinheiro para a faculdade. Escolhi fazer Educação Física por ser o curso mais próximo do esporte, do futebol. Enquanto estudava, trabalhei em academia por dois anos. Ser DJ aconteceu de repente na minha vida. Ganhei um curso, que inicialmente eu nem queria fazer porque preferia jogar futebol. Mas comecei a estudar e, na primeira vez que toquei, foi amor à primeira vista. Depois as oportunidades foram surgindo, foram aparecendo convites para tocar em festas. Foi quando decidi trancar a faculdade, sair da academia, comecei a estudar mais e a me dedicar exclusivamente à profissão.
A repercussão de sua participação no programa tem sido grande. Como lida com o assédio do público?
Sem dúvida, a visibilidade é grande. Mas a minha carreira não começou agora. Já tinha um nome como DJ antes da “Central”. É um processo, uma evolução. Adoro receber o carinho das pessoas, ser reconhecida, principalmente pelo meu trabalho.
Como se impor diante de piadas e brincadeiras machistas? Como é ser uma mulher bonita dentro desse universo dominado pelos homens?
Muitos homens acham que eu não sei jogar futebol, mas aí eu pego a bola e mostro que sei. Piadas não me intimidam. Sou muito decidida, focada nos meus objetivos. O preconceito que as mulheres sofrem no mundo do futebol é parecido com o que as DJs passam.
Seu Instagram tem mais de meio milhão de seguidores, entre eles, o jogador Neymar. Você também é fã dele?
Admiro demais o Neymar. Não só como profissional, mas como ser humano. Torço por ele e pela seleção.
Você é gaúcha e veio morar no Rio. Gosta de viver aqui? Já encontrou um grande amor por aqui?
Amo o Rio de Janeiro, o clima da cidade, a praia. Tento aproveitar ao máximo quando tenho tempo. Se a minha família estivesse comigo aqui , seria maravilhoso. Mas o Rio Grande do Sul também é tão incrível quanto. Sobre encontrar um grande amor, no momento estou solteira.
Fotos: Reprodução/Internet
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