Desenvolvendo-se profissionalmente desde 2012, Diegues MC, 29 anos, começou a investir no Rap a partir do seu primeiro trabalho, com a música ‘Meu Valor’, que, segundo ele, foi o pontapé na carreira e que o impulsionou a transformar seu cotidiano em inspiração para novas tracks. Com isso, chega-se ao atual single ‘Vê se pode’ que faz parte de uma longa jornada de amadurecimento e transformações compiladas no álbum intitulado ‘Brabíssimo’. O single estará disponível nas plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, no dia 06 de dezembro e o álbum com prévia de lançamento para o final de janeiro de 2020.
"Foram seis anos de processo criativo e muita coisa aconteceu nesse período. Obtive muita inspiração de artistas que admiro, como Marcelo D2, Criolo, Emicida e os grandes Racionais MC, mas também bebi da fonte da realidade do Campo Limpo, bairro em que moro há 13 anos, que levei para minhas letras, com intuito de conscientizar e ao mesmo tempo divertir, pois existe entretenimento na periferia", explica Diegues.
Com um ritmo dançante, que mescla o som do berimbau e um bit mais ágil, a música possibilita o ouvinte se alegrar e simultaneamente interagir com a crítica, pois tem uma letra que agrega questionamentos a respeito da seriedade com o rap e o privilégio em poder se expressar a partir da arte.
O artista ainda explica que demorou seis anos para iniciar a gravação do seu trabalho, pois tinha composto inúmeras tracks, mas seu preciosismo o impedia de selecionar ‘as melhores’, como explicitou Diegues. "Quando entrei para Comboio Records já tinha algum material para o disco, por isso, abriu-se um campo enorme de criações diferentes, então tive que selecionar os raps que mais cabiam no disco, que tinham ‘a ver’ com o conceito e minha atual fase", esclarece.
Diegues MC comenta que ao lançar o álbum, ele espera que as músicas sirvam como uma fonte de recarga de energias para quem ouvi-las. Além disso, espera que, a partir desse primeiro trabalho, as pessoas possam conhecê-lo, que entendam sua identidade artística e como ele lida com a arte.
"Brabíssimo é uma espécie de alter ego, uma persona que toma conta da maior parte das minhas obras, mas existem outros aspectos embutidos que farão com que o público me conheça", analisa.