27/11/2019 às 11h44min - Atualizada em 27/11/2019 às 11h44min

Saiba como não cair em falsas promoções de Black Friday pelo Whatsapp

Links de descontos, brindes e vouchers são usados para infectar aparelhos e até clonar dados dos usuários...

SECOM
Foto: Reprodução
Você já recebeu alguma mensagem no Whatsapp te orientando a clicar em um link para ganhar um brinde, um desconto ou um voucher de compras? Às vésperas da Black Friday, data comemorativa em que as lojas oferecem descontos e promoções, essas ações ficam mais comuns e circulam tanto nos aplicativos de trocas de mensagem como em redes sociais. Porém, muitas delas são fraudes. Mas o que fazer para se proteger?

A primeira recomendação é desconfiar de tudo que pareça "generoso" demais, como produtos grátis e preços muito distorcidos da realidade. "Promoções e cupons que podem ser considerados mirabolantes geralmente são uma farsa. Então, evite clicar em qualquer link que ofereça algo assim", afirma Felipe Brandão, secretário executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

O especialista também recomenda atenção em relação ao link enviado. Endereços "encurtados", que não mostram o endereço completo do site oficial daquela marca, por exemplo, costumam ser suspeitos. Outra dica, segundo Brandão, é não clicar em nada que tenha sido enviado por um número desconhecido.

Muitas dessas falsas promoções, contudo, pedem para que o usuário não só abra o link enviado como compartilhe com um determinado número de contatos, para garantir que ele ganhe aquele brinde. Por isso, muitas delas vêm de pessoas conhecidas, o que não levanta suspeitas. A dica, nesse caso, é pesquisar na internet se aquela promoção realmente está acontecendo.

"Checar em sites de busca, como o Google, é fundamental. Para saber se realmente aquela marca está promovendo alguma ação promocional", afirma Brandão. Sites especializados em checagens de fake news, como o Boatos.org, também costumam ter informações atualizadas sobre as falsas promoções.

Cliquei, e agora?


Se você clicou, tenha calma. A primeira recomendação é que se a página seguinte pedir dados pessoais e bancários, você não preencha. Caso tenha completado, é preciso comunicar ao seu banco. "Se você forneceu suas informações, procure a administradora do seu cartão de crédito. Cancelar o cartão e pedir outro pode ser uma opção", afirma Brandão.

Mas mesmo que você não tenha fornecido nenhum dado, é importante tomar alguns cuidados. Mudar as senhas salvas no seu aparelho, por exemplo, é um deles. "As senhas que o usuário deixa salvas automaticamente no celular precisam ser trocadas regularmente. Se um caso desses aconteceu, é ainda mais importante", afirma Brandão.

Outra orientação é estar atento ao funcionamento do seu aparelho depois do clique. "Se ele ficar mais lento ou apresentar alguma mudança no sistema, é recomendável levar a uma assistência técnica para checar se ele foi infectado com um vírus e, em caso positivo, fazer a limpeza", recomenda o especialista. Uma segunda opção é que o próprio usuário reformate o aparelho, o que pode ser feito no próprio "menu" de ajustes ou configurações do celular.

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