O Brasil é o quinto país com a maior produção científica relacionada à Ozonioterapia, método que utiliza uma mistura gasosa de ozônio e oxigênio (ozônio medicinal) para fins terapêuticos. Desenvolvida na Alemanha, no século XIX, a Ozonioterapia é reconhecida em mais de 50 países e oferece benefícios comprovados por sua ação anti-inflamatória, antisséptica, modulação do estresse oxidativo e melhora da circulação periférica e da oxigenação. Não à toa, a terapia também tem se mostrado eficaz nos tratamentos estéticos.
Em sua aplicação cutânea, por exemplo, o ozônio é capaz de ativar a circulação periférica e a microcirculação, que oxigena os tecidos, estimulando a atividade dos glóbulos vermelhos e, por consequência, melhora o aspecto da pele. Nos casos de tratamentos para gordura localizada e celulite, é possível aplicá-lo para que rompa as membranas das células gordurosas, que são liberadas e dissolvidas no próprio corpo.
Já contra as varizes, o tratamento pode estimular a circulação, gerando uma aparência muito mais satisfatória que os métodos tradicionais. Além disso, existem indicações de aplicação de ozônio medicinal nos tratamentos de acne, hipercromias, rejuvenescimento facial, combate da queda capilar e calvície, estrias, flacidez dérmica, suavização de rugas e marcas de expressão.
Atualmente no mundo, cerca de 50.000 médicos regularmente inscritos em sociedades científicas de Ozonioterapia fazem mais de dez milhões de terapias por ano. No Brasil, a prática está em fase de regulamentação em alguns conselhos de classe profissional, que é a instituição responsável por definir as regras para o exercício da profissão regulamentada. Isto significa que, de acordo com o que estabelece cada conselho, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, farmacêuticos e biomédicos têm diferentes linhas de atuação na Ozonioterapia, que devem ser respeitadas. Isto inclui também médicos veterinários, já que os animais também podem ser beneficiados pelo ozônio.
O cirurgião dentista, por exemplo, pode utilizar a Ozonioterapia em qualquer tipo de procedimento, inclusive estético, pois o Conselho Federal de Odontologia regulamentou o uso da prática em 2015. O uso da terapia na harmonização facial será tema de um dos cursos ministrados durante o IFAA BRAZIL 2019 (International Forum for Aesthetic and Antiaging), que acontece nos dias 23 e 24 de novembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Especialista em implantes, dentistica e harmonização orofacial, a Dra. Ester Ficher será responsável por apresentar as aplicações, esclarecer dúvidas e destacar as principais técnicas utilizadas.
As inscrições podem ser feitas pelo site https://ifaabrazil.com.br