16/10/2019 às 12h29min - Atualizada em 19/10/2019 às 00h00min

Superávit da balança comercial indica aumento das exportações em setembro

Embora esse superávit da balança comercial traga boas expectativas, é fundamental analisar qual foi o movimento que resultou nesse cenário.

DINO
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Dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia apontaram um superávit da balança comercial de US$ 968 milhões na terceira semana de setembro. De acordo com a Agência Brasil, as exportações nos cinco dias úteis analisados chegaram a US$ 4,422 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 3,454 bilhões. Se avaliado o comportamento da balança comercial brasileira em todo o mês de setembro, as exportações somam US$ 14,097 bilhões e as importações, US$ 12,101 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,996 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 162,736 bilhões e as importações, US$ 129,197 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.

A maior integradora logística da América Latina, Asia Shipping (AS) , acompanha periodicamente o mercado e afirma que embora esse superávit da balança comercial traga boas expectativas, é fundamental analisar qual foi o movimento que resultou nesse cenário. "Da mesma forma que alguns produtos apresentaram crescimento nas vendas, por outro lado, houve também uma redução em outro segmento, o que nos permite avaliar o que o mercado externo espera do Brasil", diz.

A média das exportações da terceira semana foi 8,6% abaixo da média da segunda semana de setembro. O Ministério da Economia acredita que essa redução se deve à queda de 31,3% na exportação de produtos manufaturados, saindo de US$ 413,9 milhões para US$ 284,4 milhões no período. Como exemplo desses produtos estão óleos combustíveis, gasolina, laminados planos de ferro e aço, além de máquinas e aparelhos para terraplanagem.

Em contrapartida, o superávit da balança comercial pode ser percebido pelas vendas de produtos semimanufaturados, que passaram de US$ 99,9 milhões para US$ 113,1 milhões, o que representa um crescimento de 13,2%. O crescimento foi puxado pelo aumento das vendas de açúcar em bruto, ferro fundido bruto, celulose, catodos de cobre, ferro-ligas, estanho em bruto. Outro setor que também apresentou crescimento foi o de produtos básicos (7,3%), indo de US$ 453,7 milhões para US$ 487 milhões. O aumento se deve a venda de petróleo bruto, soja em grãos, café em grãos, minério de manganês, mármores e granitos brutos ou desbastados.

Ainda de acordo com a Agência Brasil, no que se refere às importações, houve queda de 20,1%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, de US$ 690,8 milhões, sobre média até a segunda semana, de US$ 864,7 milhões). O resultado é explicado, especialmente, pela diminuição nos gastos com cereais e produtos da indústria da moagem, siderúrgicos, equipamentos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e lubrificantes.

"O trabalho logístico envolve muito mais do que atividades meramente operacionais. Nosso investimento em análise de mercado e no acompanhamento do superávit da balança comercial é o que nos torna referência em integração logística e permite que tenhamos ainda mais expertise para auxiliar empresas em suas operações", finaliza a AS.



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