Na tribuna da Câmara Federal, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB-AM) se pronunciou sobre a repentina preocupação mundial pela preservação da Amazônia e aproveitou para mandar um recado as organizações e autoridades internacionais que se manifestaram recentemente sobre o assunto.
Como representante do Amazonas, estado que compõe a Amazônia Legal e que mais tem área de mata nativa preservada, o parlamentar declarou que a região não é terra de Mácron, em referência ao presidente francês que realizou diversos comentários contra a soberania brasileira em torno da biodiversidade da floresta.
“A Amazônia pertence aos brasileiros, aqui não é terra de Mácron, aqui é terra do nosso povo, que eu represento aqui nesta casa. Eu quero questionar o presidente da França, que não está cuidando nem da casa dele, mas quer dar pitaco aqui no nosso país”, disse.
Alberto Neto destacou que as autoridades internacionais que hoje se manifestam contra a soberania do Brasil sobre a Amazônia, e que dizem ser a favor da preservação ambiental, não se manifestaram em prol de outros locais no mundo que também já sofreram com as queimadas.
“Por que ele não questionou os Estados Unidos sobre as queimadas na Califórnia? Por que não questionou a Grécia pelas queimadas na Ilha de Evia? Agora, com interesses obscuros vem questionar o Brasil”, declarou sobre o presidente francês Emannuel Mácron.
Sobre os motivos de tantas polêmicas em torno da floresta Amazônica, o deputado explicou aos demais parlamentares que queimadas na região são um fenômeno da natureza. “As queimadas, senhores, são um fenômeno natural. Lógico que podem ser agravadas pelo desmatamento, mas se pegarmos a latitude do planeta Terra, está tendo muito mais queimadas na África do que na floresta Amazônica”, concluiu.