04/07/2019 às 10h52min - Atualizada em 04/07/2019 às 10h52min
Alberto Neto participa de audiência pública sobre Plano Dubai
O projeto foi proposto pelo Governo Federal para promover o desenvolvimento econômico da Região Norte...
Divulgação Nesta quarta-feira (3), o deputado federal Capitão Alberto Neto participou de uma audiência pública realizada na Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados a fim de debater o Plano Dubai.
O projeto foi proposto pelo Governo Federal para promover o desenvolvimento econômico da Região Norte em substituição ao atual modelo Zona Franca de Manaus.
Sem anúncio oficial e devido às constantes ameaças sofridas pela ZFM, os parlamentares convidaram representantes do Governo Federal e outras autoridades para esclarecer o planejamento para economia do Amazonas e região.
Alberto Neto enfatizou durante o encontro que é apoiador do Governo, mas não está de acordo com as declarações que vem sendo feitas sem que seja feito primeiro um plano econômico eficaz para substituir o atual modelo de incentivos fiscais.
“Nossa preocupação como representante do povo é que algumas declarações do Governo tem prejudicado a Zona Franca De Manaus. E essas declarações não vêm acompanhadas de estudos, de projetos. Sou apoiador desse Governo e por isso tenho que mostrar quando está errado. No Twitter, uma declaração do presidente causou um transtorno gigantesco”, relembrou Alberto.
Entretanto, o secretário especial do Ministério da Economia, Carlos Costa, presente no encontro explicou que o Plano Dubai é na verdade um estudo que está sendo feito pelo Governo Federal para substituir o modelo ZFM a partir de 2073, quando acabará sua vigência.
Carlos explicou ainda que os técnicos tomaram como exemplo o desenvolvimento alcançado pela cidade de Dubai para inspirar novas matrizes econômicas para Região Amazônica.
Alberto Neto defendeu a manutenção da Zona Franca e questionou a viabilidade econômica para implantação do Plano Dubai.
“Dubai teve um investimento muito alto, de trilhões, e hoje nós vivemos um momento de ajuste fiscal, estamos no meio da Reforma da Previdência, então de onde virá esse recurso para ser investido”, questionou.