28/07/2018 às 20h15min - Atualizada em 28/07/2018 às 20h15min

Mulher é presa por aplicar 'boa noite Cinderela' em estrangeiros no Rio

Divulgação
Uma mulher foi presa por, de acordo com a Polícia Civil, praticar o crime popularmente conhecido como "boa noite Cinderela". As vítimas, segundos agentes, eram homens estrangeiros que passavam uma temporada no Rio de Janeiro. Identificada como Jucimara Silva dos Anjos, de 31 anos, ela foi localizada e capturada no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio, na manhã desta sexta-feira. A mulher foi surpreendida por homens da Polinter, no momento em que saía da estação de Metrô.

De acordo com a polícia, contra a mulher, havia um mandado de prisão em aberto expedido em 2011. Desde então, ela era considerada foragida da Justiça. A captura de Jucimara foi esquematizada após a corporação receber informações sobre o seu paradeiro.

Ainda conforme informações de agentes, ao menos quatro denúncias contra Jucimara chegaram até a delegacia - os crimes teriam ocorrido anos antes de o mandado de prisão ser expedido. Segundo eles, a mulher agia de forma similar: frequentava pontos tradicionalmente visitados por turistas na cidade, como por exemplo a Lapa. Lá, conhecia a vítima em potencial e, depois do "jogo de sedução", ia com a vítima para onde supostamente ocorreria uma relação mais íntima, momento em que o golpe seria aplicado.

Há registros de vítimas de diferentes nacionalidades, como um francês, um norte-americano e um alemão. Sobre este último, ele procurou a polícia em 2006 e relatou o que teria ocorrido. Segundo o depoimento, ele trocou telefone com a mulher em um bar na Lapa. Depois, marcaram um encontro para o dia seguinte no apartamento em que ele se hospedava.

Após o encontro, Jucimara, que, na ocasião, levou outra jovem para o encontro foram para o apartamento da vítima. Antes disso, ele narrou no depoimento, passara em um supermercado e compraram bebidas. Já no apartamento, o turista conta que foi lhe oferecida uma cerveja e que, minutos depois, havia "desfalecido". Só acordou no início da tarde do dia seguinte "sem se lembrar do que havia ocorrido".

Depois, ao fazer uma busca em seu apartamento, viu que havia sido roubado. Segundo policiais, normalmente dinheiro era levado das vítimas. Mas houve situações em que itens como aparelho celular, câmera digital e até notebook foram roubados. As denúncias foram feitas pelas vítimas na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT), de acordo com agentes.

 

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