27/06/2019 às 13h19min - Atualizada em 27/06/2019 às 13h19min

Investigador da Polícia Civil aliou o esporte à Segurança Pública e hoje treina atletas de alto rendimento

Atualmente a academia funciona na rua Rogério Magalhães, nº 8-B, núcleo 10, Cidade Nova...

Secom
FOTO: Divulgação/PC-AM
Faixa preta de jiu-jítsu e com 18 anos dedicados à Segurança Pública, o investigador da Polícia Civil, Melquesedeque Galvão, 40, se dedica desde 2013 a mudar a vida de jovens por meio do esporte. Ex-atleta da modalidade e tendo lidado com a violência frente a frente quando fez parte do Grupo de Forças Especiais de Resgate e Assalto (Fera), ele coordenou um projeto social que tinha como objetivo oferecer o esporte para jovens, adolescentes e policiais. Desde então, sua vida mudou.

“De 2001 a 2013 dividi a minha função de policial com a função de atleta. Em 2013, passei a ser somente treinador e a minha função policial ficou mais atrelada a resgate e a prevenção. Acredito muito no esporte como um benefício para a população, para os jovens e até mesmo para pessoas com distúrbios psicológicos”, disse Melqui, como é chamado pelos alunos.

Alto rendimento – Aliando as funções na Polícia Civil com a trajetória no jiu-jítsu, atualmente ele é o responsável pela rotina de treinos de cinco atletas de alto rendimento que moram na academia gerenciada por ele e têm se destacado no cenário internacional.

 

A partir de 8 de julho, outros cinco atletas de diversos Estados passarão a morar em Manaus para treinar com o investigador da PC-AM. “Esses atletas têm uma alimentação diferenciada, tem um treinamento de jiu-jítsu diferenciado, eles recebem um suporte para fazer a preparação física e mental, além de aulas de inglês e natação. Esses atletas passarão seis meses aqui e depois eu os encaminharei para um grande centro, em São Paulo, para dar continuidade na carreira”, explicou Melquesedeque.
 

Entre os atletas treinados por Melquesedeque Galvão estão Franciele Nascimento, de 22 anos, faixa preta da modalidade e campeã da seletiva da Abu Dhabi Combat Club  (ADCC); Samy Galvão, de 19 anos, faixa roxa de jiu-jítsu e que está competindo nos Estados Unidos; Diogo Reis, de 17 anos, faixa azul da modalidade, campeão mundial, europeu, pan-americano e brasileiro; Alessandro Botelho, de 16 anos, faixa azul de jiu-jítsu, campeão sulamericano e brasileiro da modalidade; e Micael Galvão, de 15 anos, também faixa azul da modalidade e campeão mundial, europeu, pan-americano e brasileiro.
 

FOTOS: Divulgação/PC-AM

“Quando foquei somente nos atletas e esqueci de mim, consegui me destacar. Como treinador consegui ganhar todos os títulos possíveis através dos meus atletas: mundial, brasileiro, pan-americano, europeu.  Hoje acredito que consigo oferecer uma profissão para eles. Consigo profissionalizar eles para que tenham um sustento através do esporte, indo viver nos grandes centros”, disse o treinador.

Atualmente a academia funciona na rua Rogério Magalhães, nº 8-B, núcleo 10, Cidade Nova, na zona norte, próximo ao Hospital Francisca Mendes.

Diferencial – O policial treinador afirma que ter nos quadros do sistema de Segurança Pública agentes que também são atletas é um diferencial. “O esporte é um diferencial na vida de todo o ser humano. Além da disciplina, ele lhe dá confiança, melhora sua capacidade de raciocínio, melhora a sua capacidade de movimentar o seu corpo”, ressaltou Melquesedeque.

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