20/05/2019 às 19h02min - Atualizada em 20/05/2019 às 19h02min
Sassá da Construção Civil denuncia irregularidades em multas aplicadas pelo Manaustrans
O vereador disse que recebeu várias denúncias também por meio de suas redes sociais relatando casos semelhantes.
Dircom/CMM
Foto: Robervaldo Rocha O vereador Sassá da Construção Civil (PT) denunciou nesta segunda-feira (20/05), durante o pronunciamento realizado nesta segunda-feira (20/05), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a existência de possíveis irregularidades, que estariam ocorrendo no setor de autuação de multas de trânsito, do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans). O parlamentar sugeriu a abertura de uma sindicância por parte do Ministério Público do Estado (MPE), para apurar as suspeitas de irregularidades.
"O Manaustrans notifica a multa aos usuários com horários e dias desencontrados. Tenho vídeos e provas testemunhais de que a motocicleta de uma pessoa foi autuada na zona Leste, e coincidentemente a pessoa estava trabalhando no mesmo dia e horário na zona Oeste, com o próprio veículo. O órgão precisa ser transparente, se o cidadão infringiu as leis de trânsito, cadê a foto na multa para comprovar? A multa só vem com os dados da placa, aí fica difícil recorrer porque é a palavra do guarda contra a do cidadão. Vamos levar essa situação a conhecimento do MPE", disse Sassá.
O vereador disse que recebeu várias denúncias também por meio de suas redes sociais relatando casos semelhantes. “Diante dessas denúncias, cumprindo meu dever de fiscalizador, vou protocolar na CMM um requerimento pedindo explicações, providências e revogações de multas, caso provado as irregularidades”, afirmou o parlamentar.
Sassá também sugeriu que a Manaustrans faça curso de relações humanas para sensibilizar os agentes de trânsito da cidade. "Precisamos saber o que está acontecendo com a categoria. É necessário um curso de relações humanas. Afinal, urbanidade não é um mero favor, mas o cumprimento de uma responsabilidade. Os servidores públicos têm o dever legal e a obrigação de tratar as pessoas com mais educação e civilidade", concluiu.