A diferença de membros é um problema desconhecido pela maioria da população. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa Pés Sem Dor, especialista em palmilhas ortopédicas, entre março e junho de 2019, 13.3% dos brasileiros relataram ter uma perna mais curta que a outra.
As mulheres são as que mais apresentam uma diferença nas pernas: cerca de 14%. Já os homens, apenas 12% responderam que sentem tal problema. O estudo revelou ainda que quase 1/4 da população não sabe se possui diferença de membros.
O encurtamento tem origem em traumas, fraturas ou problemas genéticos e de formação. Há três classificações para a diferença: a discreta, menos que 3 cm; moderada, entre 3 e 6 cm e a grave, que chega a ser maior que 6 cm.
Diferenças afetam toda a estrutura do corpo. “O desbalanço e assimetria podem causar dores nos pés, joelhos, quadris e até mesmo coluna. Diferenças menores que 2 cm são normais e não necessitam tratamento, já que dificilmente causam problemas. A maioria das pessoas nem percebe, a não ser que aumentem cargas de atividades”, afirma Mateus Martinez, coautor da pesquisa e Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor.
“A maneira mais fidedigna de diagnosticar o problema é a escanometria. Outra opção é o nivelador de quadril, disponível em clínicas e empresas especializadas. O tratamento é simples. Uma palmilha de compensação colocada no calçado alinha o esqueleto e iguala o comprimento dos membros, prevenindo e eliminando dores e os riscos”, conclui Martinez.
A consulta foi realizada com 2.940 brasileiros e também traz diversos dados sobre complicações e riscos que as pessoas estão expostas quando se submetem a muitas horas de trabalho em pé sem a ergonomia adequada. O estudo completo e dicas de prevenção e alívio estão disponíveis ao público em www.pessemdor.com.br