18/04/2019 às 14h04min - Atualizada em 18/04/2019 às 14h04min

Polícia Civil prende taxista acusado de estuprar criança em 2017

A menina relatou que foi abordada enquanto andava em uma das ruas do bairro e foi puxada para dentro do veículo...

Secom
FOTO: ALAILSON SANTOS/PCAM
A Polícia Civil do Amazonas (PC/AM) apresentou, na tarde desta quarta-feira (17/04), na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o taxista Rillir de Moraes Bastos, de 45 anos, acusado de estuprar, em novembro de 2017, uma menina de 11 anos. O crime ocorreu no bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus.

De acordo com a titular da Depca, delegada Joyce Coelho, a vítima só relatou o abuso à família um ano após o ocorrido, no final de 2018, depois da terceira tentativa de suicídio e de ser internada na UTI de um hospital da cidade.

“Trata-se de uma vítima abusada sexualmente ainda na infância, que passou um ano sofrendo os traumas dessa violência. Após contar o fato, a mãe trouxe a vítima até a delegacia, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Nós identificamos o acusado e, diante da gravidade da situação, representamos de imediato pela prisão preventiva dele, que foi acolhida pela Justiça”.

 

Após a violência, a menina que hoje tem 13 anos e está recebendo acompanhamento profissional, deixou de estudar a passou a apresentar transtornos psicológicos que culminaram nas tentativas de suicídio.

Prisão - O taxista foi preso nesta quarta-feira, na residência onde morava, no mesmo bairro em que o crime ocorreu. Ele não tinha passagens anteriores pela polícia e vai responder por estupro de vulnerável, em que a pena varia de oito a 15 anos de prisão. Ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde ficará à disposição da Justiça.

Segundo a delegada, o acusado após ser preso permaneceu calado. Ele já havia sido ouvido em uma primeira oportunidade, onde negou ter cometido o crime.

A menina relatou que foi abordada enquanto andava em uma das ruas do bairro e foi puxada para dentro do veículo, onde o estupro foi consumado. Após a violência, a menina passou a ser coagida pelo agressor, para que não denunciasse o fato.

 

FOTOS: ALAILSON SANTOS/PCAM

“Ela nos contou que, após o abuso, passou a receber algumas ligações telefônicas, de números privados, com ameaças para que não fizesse a denúncia. Tudo isso acabou inibindo-a mais ainda a falar sobre o que ocorreu”.

A Depca está localizada na rua Seis, nº 1, conjunto Vista Bela, bairro Planalto, na zona centro-oeste, e funciona em plantão de 24h. Denúncias podem ser feitas pelos telefones (92) 3656-8575 (Depca), 181 (Secretaria de Segurança Pública) e 100 (Disque Direitos Humanos).

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