19/03/2019 às 10h32min - Atualizada em 19/03/2019 às 10h32min

Polícia apreende menor suspeito de planejar ataque em Suzano

Jovem de 17 anos foi levado ao Instituto Médico Legal e depois será encaminhado ao Fórum de Suzano

Veja
Heitor Feitosa/VEJA.com
A Polícia Civil apreendeu nesta terça-feira, 19, um menor de idade suspeito de ter participado do planejamento do massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano. O garoto de 17 anos foi levado ao Instituto Médico Legal da cidade por volta das 8h e, depois de passar por exames, será encaminhado ao Fórum da cidade.

Na segunda-feira 18, a Vara da Infância e da Juventude determinou 45 dias de internação ao suspeito. Nesta terça, ele será ouvido em uma audiência de apresentação e a Justiça decidirá se mantém a decisão anterior e se o menor deve ou não ser encaminhado para a Fundação Casa.

O garoto, que na semana passada já passou pela delegacia e foi liberado, chegou ao IML acompanhado de sua mãe. O jovem chegou a se apresentar ao Ministério Público na última sexta-feira, 15, quando foi ouvido e liberado.

O jovem foi reconhecido por meio de fotos por uma testemunha depois de participar, entre os dias 21 e 25 de fevereiro, de encontros com os autores do atentado em um estacionamento a duas quadras da escola. Esse local foi utilizado como uma espécie de “QG” para o planejamento do ataque, segundo as investigações.

A dupla que invadiu a escola ia com frequência ao estacionamento, geralmente na madrugada, e ficava lá por algumas horas. Sempre carregavam uma mala.

O dono do estacionamento, Eder Alves, entregou à polícia os registros de entrada e saída do local. “Na maioria das vezes, eles chegavam por volta da meia-noite e ficavam lá até 4 horas da manhã (o estacionamento funciona 24 horas)”, disse Alves.

 

Menor de idade é preso por suspeita de ter ajudado a planejar o massacre na escola em Suzano
(Heitor Feitosa/VEJA.com)

Na última semana, relatou, um dos atiradores pediu a ele que deixasse o carro encostado na parede, escondido da vista das câmeras. As imagens já foram entregues à polícia. Alves já conhecia Guilherme, porque, apesar de ser menor de idade, ele levava os carros da concessionária do tio ao local.

No total, os jovens pagaram em espécie 300 reais pelo estacionamento por 15 dias. O carro utilizado na ação, um Onyx branco, foi retirado do local na noite de sexta-feira, 7. Ele voltaria a aparecer na frente da escola Raul Brasil na quarta-feira 13.

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